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Agosto Dourado
Rede Ebserh incentiva o aleitamento materno e orienta as mães sobre a importância da amamentação
Brasília (DF) – Franciele Maia Marciano encontrou no Banco de Leite Humano do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia e vinculado à Rede Ebserh (HC-UFU/Ebserh) uma estrutura para efetivar a amamentação da pequena Letícia, de três meses de vida. “Sempre achei importante a mulher se preparar para a amamentação desde a gravidez, mas percebi que a teoria é bem diferente da prática. Após o nascimento, se não tivermos uma rede que nos apoie e incentive, fica muito comprometido o ato de amamentar. Por isso, é importante ter o auxílio da família, de amigos e principalmente contar com uma equipe especializada e preparada para ajudar na amamentação”, conta.
Franciele se beneficiou com informações e orientações sobre um assunto extremamente importante: o aleitamento materno. Desde 1992, mais de 120 países celebram a Semana Mundial da Amamentação, que ocorre no mês de agosto, conhecido por meio da campanha Agosto Dourado. Este ano, o tema é “Apoiar a Amamentação para um Planeta mais Saudável” e a proposta é informar sobre os vínculos entre amamentação e meio ambiente e estimular ações para melhorar a saúde do planeta e das pessoas por meio da amamentação.
Durante todo o ano, diversos hospitais da Rede Ebserh, como o HC-UFU, realizam iniciativas de conscientização sobre o aleitamento materno, incluindo sobre a doação aos bancos de leite, ações que se intensificaram principalmente em tempos de Covid-19, já que a pandemia ocasionou baixas em muitos estoques. O hospital de Uberlândia, por exemplo, realizou, em parceria com a Prefeitura Municipal, um webinar, evento transmitido por videoconferência que contou com palestras com temas como “Apoiar a Amamentação para um planeta saudável” e “Amamentação nos temos de Covid-19”.
Outro exemplo vem de Florianópolis (SC). A equipe que faz o trabalho de apoio e incentivo à amamentação no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) também se adaptou aos tempos da pandemia e, desde abril, está atendendo mães que tiveram alta da maternidade de forma remota. Até o final de julho, mais de 600 mulheres tiveram contato periódico com as profissionais da Central de Aleitamento Materno (Ciam), em um trabalho que atinge cerca de 92% de índice de satisfação, segundo levantamento entre as pessoas atendidas. Após a alta da maternidade, por meio do WhatsApp, as mulheres esclarecem dúvidas sobre o processo de aleitamento, recebem orientações quando reclamam de alguma dificuldade, perguntam sobre tempo de mamada, ordenha mamária, cólicas, como doar leite, dúvidas em relação ao sono do recém-nascido, soluços, arroto, entre outros pontos. Também são compartilhados vídeos, fotos e textos explicativos.
O mesmo ocorreu na unidade da Rede Ebserh de Niterói (RJ). Durante a pandemia, muita coisa teve que mudar na maneira de lidar com as doadoras e mulheres com problemas de lactação atendidas no Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap-UFF/Ebserh). “Os atendimentos passaram a ser por chamada de vídeo, e, a fim de segurar as doadoras e a equipe das rotas, foram necessários cadastros por telefone e coletas de sangue para controle, em datas pré-definidas e com uso completo dos equipamentos de proteção individual (EPIs)”, explicou a enfermeira e subcoordenadora do Banco de Leite do hospital, Bertilla Riker. Diferentemente de outros hospitais, o Huap contou com a solidariedade local e aumentou em 33% a quantidade de leite humano coletado de janeiro a junho deste ano.
As ações do Agosto Dourado na Rede Ebserh buscam sensibilizar a sociedade para obter resultados positivos em todo o país. E não apenas em relação a doações aos bancos de leite, mas também sobre a importância das mamães amamentarem seus filhos, apesar de possíveis dificuldades. “Meu leite ‘desceu’ no terceiro dia após o parto, quando já estava em casa, e tive algumas dificuldades comuns e dúvidas que foram esclarecidas por telefone com bastante atenção e cuidado pela equipe e que foram fundamentais para eu continuar com a amamentação”, conta Franciele, aquela mesma do início da matéria, que recebeu atendimento da equipe do Disque Amamentação do HC-UFU/Ebserh.
Outras ações
Em Santa Cruz (RN), o Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab-UFRN/Ebserh) realizou a Semana Mundial do Aleitamento Materno com transmissões ao vivo pela Internet. Aconteceram palestras proferidas por diversos profissionais ligados à área do aleitamento, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, incluindo mães com relatos de experiências vividas.
Desde o início do mês, o Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD/Ebserh) está promovendo e apoiando uma série de atividades educativas junto às mães internadas e também campanhas de conscientização por meio de mídias digitais. São vídeos publicados nas redes sociais, além de um painel decorativo instalado nas dependências do HU, onde as mães podem deixar recados de apoio e incentivo a outras mulheres que passam pelos desafios do aleitamento materno.
Sobre a Rede Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.
Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh com informações dos HUFs