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QUALIDADE DE VIDA
Projeto desenvolvido pelo Hospital da Rede Ebserh em João Pessoa (PB) possibilita doação de prótese 3D para pacientes
Iniciativa tem como objetivo a distribuição de próteses feitas em modelo tridimensional
João Pessoa (PB) – Elevar a autoestima e melhorar a qualidade de vida de pessoas amputadas. Essa é a proposta de um projeto que será desenvolvido no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh). A iniciativa permitirá que pacientes recebam próteses 3D confeccionadas sob medida de forma gratuita.
Os atendimentos preveem tratamento fisioterapêutico nas fases de pré e pós-protetização. Qualquer pessoa pode ter acesso, desde que atenda aos requisitos necessários no Ambulatório de Fisioterapia do hospital-escola. “Está sendo organizado o fluxo para triagem dos pacientes com quadro de amputação para que tenham acesso. As ações serão desenvolvidas no serviço de Fisioterapia”, explicou o chefe da Unidade de Gestão de Graduação, Ensino Técnico e Extensão do HULW, Pablo Carneiro.
A professora Lígia Ortiz, docente do curso de Fisioterapia da UFPB e idealizadora do projeto de extensão, explicou que os benefícios vão além da estética e perpassam pela autonomia e autoestima de pacientes amputados ou malformados. “Esse projeto é importante por possibilitar realização de sonhos ao tornar acessível prótese de membro superior (normalmente de alto custo). Isso vai ajudar pessoas amputadas ou malformadas a poderem ser elas mesmas e aceitarem a deficiência de maneira mais fácil”, disse.
A prótese realiza preensão palmar, permitindo pegar e segurar objetos, auxiliando assim em diversas atividades diárias e de lazer para melhora da qualidade de vida de amputados de membro superior. “Vai possibilitar funcionalidade para que os pacientes desenvolvam atividades básicas do dia a dia como pegar um copo, jogar bola com a mão, além de que ajuda a diminuir o preconceito em torno das pessoas amputadas”, completa.
Por meio de formulário eletrônico estão sendo identificados os pacientes amputados de membro superior (nível de transradial ou desarticulação de punho) aptos a participarem do projeto. Para ter acesso, é preciso responder a questões como “qual o membro superior amputado ou malformado” e inserir um vídeo no qual seja possível visualizar a parte do corpo que vai receber a prótese.
Acesso ao link: https://bit.ly/3xkhNs5
Com informações do HULW-UFPB/Ebserh