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Avanços
Pacientes de hospital da Rede Ebserh participam de pesquisa para identificar fatores que agravam a COVID-19
Uberaba (MG) – O projeto da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) selecionado no Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) quer descobrir se existem pessoas com maior imunidade à COVID-19 e quais fatores — entre eles, genéticos — podem ser determinantes para isso.
Com essas respostas em mãos, os pesquisadores pretendem trazer avanços no diagnóstico e no tratamento da doença. Para os estudos, a UFTM selecionou pacientes do Hospital das Clínicas da instituição e de outros quatro hospitais da região.
“A análise se dá pela procura de alterações, aumento ou diminuição, de alguma substância, para ver se é algo que fará a doença ficar mais grave”, explica Virmondes Rodrigues Júnior, coordenador do projeto. A ideia é agir antes que a doença evolua para uma forma mais grave.
Três programas de pós-graduação da UFTM compõem a iniciativa: Imunologia, do qual Virmondes faz parte, Hematologia e Infectologia. A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Universidade de Milão, na Itália, são parceiras no estudo.
Programa Combate a Epidemias
É um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de pessoal de alto nível para enfrentar a pandemia da COVID-19 e temas relacionados a endemias e epidemias, no âmbito dos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado do País. O Programa está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.
Em três editais, 109 projetos de pesquisa e formação de recursos humanos foram selecionados, com o envolvimento de mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. Os projetos vão estudar temas relacionados a Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de dados Médicos.
Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.
Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede de Hospitais Universitários Federais atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.
Com informações da Capes