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Mutirão em hospital da Rede Ebserh em Araguaína zera demanda reprimida do serviço especializado para pessoas que vivem com HIV
A equipe espera atender mais de 200 usuários até meados de setembro
Araguaína (TO) – Com apenas três dias de mutirão no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins, vinculado à Rede Ebserh (HDT-UFT/Ebserh), foram contabilizados 165 atendimentos, zerando a fila da demanda reprimida, que era de 50 pacientes. A ação contempla as PVHIV - Pessoas Vivendo com HIV/Aids, que retiram o medicamento antirretroviral na unidade hospitalar e fazem o acompanhamento no Serviço de Assistência Especializada (SAE), composto por equipe multiprofissional, conforme protocolo do Ministério da Saúde.
A chefe da Divisão Médica, Lilian Rocha, explica que hoje o HDT-UFT/Ebserh atende em média 350 PVHIVs por mês e que o acompanhamento realizado por especialistas - médicos, profissionais da enfermagem, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos, entre outros - é fundamental para um tratamento efetivo e, consequentemente, para que esse paciente tenha qualidade de vida.
A médica alerta ainda para os pacientes que porventura estejam em atraso com esse acompanhamento, que procurem o SAE. “O intuito da ação é possibilitar que as pessoas saiam da fila de espera, tenham acesso ao atendimento médico e multiprofissional, aos exames, ao controle da carga viral, e fiquem com a medicação em dia. Deste modo, podemos prevenir de possíveis internações por complicações da doença”, esclareceu Lilian.
Por fim, a profissional reforça a importância do uso do preservativo nas relações sexuais pois, segundo ela, é uma das formas de quebrar a cadeia de transmissão do HIV/Aids, e enfatiza a importância do diagnóstico precoce em caso de sexo sem proteção ou acidente perfurocortante. “Procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e faça o teste rápido”, conclui.
Com informações do HDT-UFT/Ebserh/MEC