Notícias
Dermatologia
Mutirão de câncer de pele atende 658 pessoas no hospital da Rede Ebserh em Campo Grande (MS)
Aproximadamente 60 profissionais participaram da ação, sendo 25 médicos dermatologistas e 35 acadêmicos da área da saúde
Campo Grande (MS) – O Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, vinculado à Rede Ebserh (Humap-UFMS/Ebserh), realizou, no último dia 19 de novembro, um mutirão de prevenção e combate ao câncer de pele. Foram atendidas 658 pessoas.
O atendimento foi gratuito e para participar bastava apresentar documento com foto e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Aproximadamente 60 profissionais participaram da ação, sendo 25 médicos dermatologistas e 35 acadêmicos da área da saúde.
O mutirão, que acontece anualmente e oferece orientações, consultas e cirurgias, é organizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e faz parte da Campanha. Mas estava há dois anos sem ocorrer por conta da pandemia de covid-19.
“A grande importância para a população de uma forma geral é que o câncer de pele, quando detectado precocemente, tem um dos maiores índices de cura existentes. Após dois anos de mutirão suspenso devido à pandemia este é um grande momento de prestação de serviço de utilidade pública e que envolve nossa área assistencial e acadêmica”, afirma o superintendente do Humap, Cláudio César da Silva.
Saiba mais
O câncer de pele não melanoma é o mais prevalente no Brasil e no mundo e o diagnóstico precoce é de extrema importância. Nesta campanha acontece a prevenção, o diagnóstico e o tratamento ao mesmo tempo, disponíveis sem nenhum custo para a população.
Os principais sintomas do câncer de pele são: lesão assimétrica, com bordas irregulares, de sangramento fácil e difícil cicatrização. As manchas podem ser ásperas ou brilharem como pérola, e sua coloração tende a ser escura ou de múltiplas cores.
Os pacientes com suspeita de câncer de pele passaram por biopsia. Nos casos de lesões pré-malignas, os pacientes fizeram criocirurgia (método cirúrgico que utiliza gases em baixas temperaturas, especialmente o nitrogênio, para destruir lesões). Naqueles pacientes que foram constatadas lesões decorrentes de câncer de pele, os pacientes foram submetidos a cirurgia ou fizeram agendamentos para o procedimento.
Com informações do Humap-UFMS/Ebserh