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Homenagem
Mulheres já somam mais de 71% dos empregados da Rede Ebserh/MEC e relatam suas experiências de sucesso
Brasília (DF) – Elas são maioria. Dos 39 mil colaboradores na Rede Ebserh, 27,8 mil – mais de 71% – são mulheres. A tendência também está nos cargos de liderança, com 1.335 ocupantes femininas em cargos de chefias, o que representa mais de 55% do total. Em relação à residência, elas também são maioria, com mais de 5,1 mil residentes do gênero feminino, ou 66% do total. Cada uma tem seus próprios desafios e conquistas, mas em comum elas representam a confirmação de que as mulheres podem ser tudo o que quiserem ser.
No Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda-feira (8), a Rede Ebserh/MEC conta algumas histórias dessas guerreiras. São relatos de quem constrói diariamente a trajetória da Rede Ebserh/MEC com verdadeiros exemplos de força, independência, amor-próprio e superação.
“Considero o trabalho que desempenho, juntamente com minha equipe, de suma importância para a instituição e para a sociedade”
Ingryd Leylane Almeida – enfermeira do Hupaa-Ufal/Ebserh/MEC
Responsável técnica de Enfermagem da Unidade Transfusional do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Hupaa), desde março de 2015, Ingryd enxergou como um desafio atuar na área de hemoterapia, no Banco de Sangue, “Captar doadores, sensibilizar a população para a cultura da doação voluntária de sangue, ofertar e garantir assistência com segurança aos nossos pacientes é motivador.”
Em sua trajetória, sempre priorizou o cuidado humanizado, a empatia e a ética no relacionamento humano. “Considero o trabalho que desempenho, juntamente com minha equipe, de suma importância para a instituição e para a sociedade. Ser ativa dentro da instituição é muito gratificante, pois me possibilita atuar em diversas áreas, de forma interdisciplinar, traçando melhorias e estratégias, realizando treinamentos, projetos e campanhas, estimulando o envolvimento de todos os profissionais no ciclo do sangue e sempre buscando prestar uma assistência de qualidade”, declarou.
“Quando passei a olhar para as outras mulheres como parcerias, tudo mudou”
Karla Francisca de Araújo Guimarães – residente do 2º ano de psicologia no Programa de Atenção Oncológica – HUB-UnB/Ebserh/MEC
Interessada em conhecer o lado mais vulnerável e genuíno do ser humano, Karla trocou o curso de jornalismo pelo de psicologia. Para ela, a mulher conquistou espaços importantes, que foram negados por muito tempo. “Mas os desafios ainda são muitos, principalmente fazer com que mulheres de todas as classes e em toda a sua diversidade se reconheçam como pessoas de direito e que merecem ser valorizadas. Que esse discurso se espalhe e as mulheres reconheçam sua força”.
Nesse caminho, ela sabe o que pode ajudar: o apoio de outras mulheres. “Não devemos cair nessa falácia de que somos impostoras ou não somos boas o suficiente, pois isso nos limita. Devemos ir aos poucos conhecendo nosso potencial. Um grande aliado nesse sentido é nos unirmos, nos valorizarmos e olharmos umas para as outras como parceiras, porque é uma sociedade que nos coloca para competir entre nós. Tive a referência de muita mulher na minha trajetória, que foram minhas parceiras, mesmo quando fui ensinada a olhar para elas como inimigas. Quando passei a olhar para elas como parceiras, tudo mudou e ficou mais leve”.
“Eu sou muito grata ao hospital, à universidade”
Adnairdes “Dina” Cabral de Sena – enfermeira do HU-UFSC/Ebserh/MEC
Nascida no Pará, Dina Cabral chegou ao HU de Santa Catarina em 2001, para trabalhar e cursar mestrado em Enfermagem, sempre unindo a atuação assistencial com o aprendizado, que é a essência do hospital. “Hoje, atuo junto a pacientes diabéticos, desenvolvendo um trabalho com pacientes idosos, já que finalizei o doutorado de Enfermagem com o tema “O idoso hospitalizado na prevenção de quedas”. Essa é uma característica forte do HU: a oportunidade de capacitação, de aprendizagem, de estudo constante”.
A enfermeira ressalta a importância da possibilidade de crescimento da mulher, que vai além do retorno financeiro. “Eu sou muito grata ao hospital, à universidade. Aqui fiz o meu mestrado e meu doutorado. E acho que é isso que a gente pode dizer para quem chega: as portas estão sempre abertas para quem quer aprender, se desenvolver profissionalmente”.