Notícias
ATENÇÃO À SAÚDE
Ministério da Saúde distribui novos medicamentos para hepatite C
As novas medicações beneficiarão pacientes que não podiam receber os tratamentos disponíveis anteriormente.
Brasília (DF) - O Ministério da Saúde começou a distribuir dois novos medicamentos para hepatite C, o sofosbuvir e daclatasvir. A terapia que será oferecida pelo Sistema Único de Saúde, aumenta as chances de cura e diminui o tempo de tratamento. Os medicamentos já foram enviados ao Distrito Federal e, a partir do próximo mês, começam a chegar ao restante dos estados.
De acordo com a pasta, os medicamentos atendem 80% dos pacientes que farão uso da nova terapia, composta também pelo simeprevir, cuja distribuição está prevista para dezembro. Ao todo, 30 mil pessoas serão beneficiadas com a nova terapia, no período de um ano.
O investimento para inserção dos três medicamentos no SUS é de quase R$ 1 bilhão. O Ministério da Saúde conseguiu negociar os preços dos medicamentos com as indústrias farmacêuticas, com descontos de mais de 90%. O custo por tratamento é de cerca de US$ 9 mil.
No dia 27 de outubro, o infectologista Rodrigo Juliano Molina, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, realiza treinamento sobre o uso e dispensação dos novos fármacos, na Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, em Belo Horizonte. A previsão é de que a partir do dia 10 de novembro o estado já receba os novos medicamentos.
“Estamos dando início a uma nova fase do tratamento da hepatite C no país. Trata-se do mais moderno tratamento disponível no mundo para a doença. Assim, assumimos a vanguarda na oferta dessa terapia, como já fizemos com a aids, com a oferta de antirretrovirais”, afirma o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
Indicações de tratamento
As novas medicações beneficiarão pacientes que não podiam receber os tratamentos disponíveis anteriormente. Entre eles estão os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante, além dos pacientes com má resposta à terapia com interferon, ou que não se curaram com tratamento anterior. A meta é ampliar a assistência às hepatites virais, minimizando as restrições impostas pelo tratamento anterior. A nova terapia garante ao paciente mais conforto e qualidade de vida.
Unidade de Comunicação HC-UFTM, com informações da Agência Saúde