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DIA DO MEIO AMBIENTE
Iniciativas da Rede Ebserh apontam para uma visão ampliada do tema sustentabilidade
Rede Ebserh une esforços para aperfeiçoar a sua gestão ambiental e alinhar-se aos objetivos da Agenda 2030 da ONU
Brasília (DF) - Com o compromisso de respeitar os ambientes onde estão situadas as suas unidades hospitalares, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) busca uma atuação preventiva e antecipada de potenciais riscos ao meio ambiente e à saúde e à segurança da população. A sua visão ampliada quanto à prática da sustentabilidade permite à estatal unir esforços para aperfeiçoar a sua gestão ambiental e alinhar-se aos objetivos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Por meio dos seus 41 hospitais universitários, diversas são as iniciativas ambientais da Ebserh que apontam para o tema sustentabilidade. Em alusão ao Dia do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, reunimos algumas ações que corroboram com esse compromisso da estatal na esfera socioambiental e que trazem reflexos no hoje e no amanhã da sociedade como um todo.
Tecnologia a favor do meio ambiente
O desenvolvimento tecnológico deixou de ser visto apenas como vilão e tornou-se fundamental na minimização dos impactos negativos ao meio ambiente. A sociedade exige, cada vez mais, soluções sustentáveis e a inovação destaca-se na corrida pela ecoeficiência.
O uso da tecnologia propiciou o uso racional da água na Maternidade Escola Januário Cicco, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN), localizada na capital, Natal. Há 3 anos, a água expelida pelos aparelhos de ar-condicionado do novo laboratório da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) é captada e reaproveitada na irrigação das áreas verdes da instituição.
Por meio de um sistema de tubulação que armazena essa água em reservatórios, cerca de nove mil litros mensais deixaram de ser descartados e ganharam uma nova utilização, resultando numa economia de aproximadamente R$ 2 mil por ano. “Existem diversas soluções criativas para usar a água que sai dos equipamentos, como a utilização na lavanderia, higienização hospitalar e jardinagem. A sustentabilidade hospitalar deve ser incentivada, também, por quem trabalha na área. Afinal, essa prática pode trazer benefícios como redução de custos, melhor uso de insumos e reforço da imagem da instituição”, explicou a bióloga da MEJC, Erivânia Virtuoso Rodrigues Ferreira.
Resíduos
O Hospital das Clínicas da UFMG (HC-UFMG), em Belo Horizonte (MG), integra o seleto grupo de instituições de saúde do Projeto Hospitais Saudáveis, associação sem fins econômicos dedicada a transformar o setor de saúde em um exemplo ambiental para toda a sociedade. O projeto incentiva ações que propõem a proteção ao meio ambiente e à saúde do trabalhador, do paciente e da população.
O hospital destaca-se pela gestão dos resíduos de serviços de saúde, e, por isso, foi contemplado por duas vezes consecutivas, em 2018 e 2019, com o prêmio “Desafio de Resíduos”. O HC-UFMG gera, por mês, cerca de 14.500 kg de resíduos do grupo A, B e E (considerados perigosos), o que corresponde a 21% do total de resíduos gerados na instituição.
“Temos implementado o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), que descreve todas as etapas dos resíduos gerados. Adotar práticas sustentáveis nos processos de trabalho e de infraestrutura retrata o compromisso da instituição com o meio ambiente. As práticas sustentáveis aqui adotadas incentivam e disseminam a reflexão sobre as diversas temáticas ambientais, contribuindo com a formação de profissionais conscientes e preocupados com meio ambiente”, afirmou a chefe da Unidade de Hospitalidade, Graycielle Paula Silva.
A gestão de resíduos também é rotina no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes), em Vitória (ES), que mantém convênio com uma associação de catadores da cidade para destinação dos resíduos recicláveis produzidos em áreas administrativas e assistenciais da instituição. Só neste ano, 11,5 toneladas de lixo comum já foram reaproveitadas por meio da iniciativa.
Eficiência energética
Lâmpadas convencionais, como as fluorescentes, halógenas e incandescentes, são itens do passado nos hospitais universitários de Juiz de Fora (HU-UFJF) e Petrolina (HU-Univasf). A fim de reduzir o consumo de energia e promover a cultura anti-desperdício, as duas instituições, localizadas, respectivamente, em Minas Gerais e Pernambuco, passaram a utilizar lâmpadas LED. A iniciativa tem como vantagem a eficiência em termos energéticos e a durabilidade. Uma lâmpada de LED pode reduzir o consumo de energia em mais de 80% e pode durar até 25% a mais do que as convencionais.
O engenheiro eletricista do Setor de Infraestrutura Física do Hospital de Ensino Dr. Washington Antônio de Barros (HU-Univasf), João Carlos Souza de Arruda, explica que tem a mudança trouxe ainda uma manutenção com custo menor e um descarte mais simples. “As lâmpadas fluorescentes necessitavam da contratação de uma empresa especializada, já que o seu material contamina o meio ambiente e, por isso, ela não pode ser descartada em lixo comum, o que não ocorre com as lâmpadas LED”, esclareceu.
Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh