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ORIENTAÇÕES
HUJM realiza campanha para lembrar a importância da higienização das mãos
Objetivo é conscientizar os profissionais da área da saúde sobre a importância do ato
“Mãos Limpas são mão seguras. Suas mãos estão limpas?”. Este é o alerta feito durante a campanha de conscientização dos profissionais do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM-UFMT), neste mês de maio. A ação teve início nessa terça-feira (5), Dia Mundial de Higienização das Mãos, e segue até o dia 15 deste mês, Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares. No primeiro dia de atividades, os profissionais participantes receberam orientações e amostras de álcool gel.
De acordo com a médica infectologista responsável do hospital, Paula Sossai, o objetivo é conscientizar os profissionais da área da saúde sobre a importância do ato para prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde nos pacientes, contaminação do ambiente hospitalar e transmissão cruzada entre doentes.
Técnicas de enfermagem da Clínica Cirúrgica, Enir Pinheiro, Pâmela de Paulo e Ruty Emiko elogiam a iniciativa das colegas e aproveitaram a oportunidade para sugerir adequações no setor, dentre elas, a instalação de pias nas enfermarias ou nos corredores para facilitar a higienização. “Não consigo fazer um procedimento sem higienizar as mãos. Acho que é uma questão de hábito. Todos têm que se acostumar”, diz Enir.
“A grande maioria dos profissionais já possui conhecimento sobre a importância da higienização das mãos, mas é necessário que este hábito se torne automático no cotidiano da assistência”, pontua a chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente, Josiane de Souza Rosa.
A data
Josiane explica que, no Brasil, o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares foi instituído desde o ano de 2008 pela lei 11.723. A data de 15 de maio remete à história de um dos pioneiros no estudo do controle de infecções, o médico húngaro Ignaz Semmelweiss, que buscou evidências científicas para explicar a alta mortalidade de mães e recém nascidos de uma maternidade.
Semmelweiss observou que dentre as mulheres internadas na maternidade, as que se encontravam nas alas destinadas ao ensino médico apresentavam muito mais complicações do que as que recebiam os cuidados pelas parteiras.
Após a comparação minuciosa entre as unidades e a levantamento de hipóteses para explicar o problema, o médico tomou a iniciativa de instituir a partir de 15 de maio de 1847 a obrigatoriedade da lavagem das mãos com solução clorada no hospital em que trabalhava, em Viena, capital da Áustria. “Seu estudo concluiu que a morbimortalidade na maternidade vinha sendo causada por microrganismos presentes nas mãos dos médicos que examinavam as pacientes e as crianças”, explicou Josiane.
Coordenadoria de Comunicação Social