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SIMULAÇÃO
Hospital Universitário de Brasília participa de simulação de atendimento em grandes desastres
Profissionais do Hospital Universitário de Brasília (HUB) participaram, na última quarta-feira, 20, de uma simulação para avaliar a atuação da unidade em situações de desastres em grandes eventos, como a Copa das Confederações, que acontece em junho deste ano, e da Copa do Mundo de 2014.
A atividade, que simulou o atendimento a 200 vítimas de uma briga entre torcidas, foi organizada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal e faz parte do I Curso e Simulado de Emergências para Atendimento em Estádio de Futebol. Participaram da iniciativa 500 profissionais entre bombeiros, médicos e enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran), policiais militares e figurantes.
Para o diretor-geral do Hospital, Hervaldo Sampaio Carvalho, a ação é mais um passo no sentido de integrar a unidade à rede assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. "Nosso hospital integra a rede de referência de grandes catástrofes no Plano Piloto. Vamos fazer outras simulações para melhorarmos progressivamente esse atendimento", afirma.
A coordenadora do Centro de Pronto Atendimento (CPA) do HUB, a médica Adriana Gherardi da Ponte, avalia como satisfatória a participação do hospital. Para ela, trata-se de um grande avanço que aproxima ainda mais a instituição da comunidade. "Nossa equipe participou intensamente, com médicos, enfermeiros, internos, residentes e do apoio administrativo. A grande missão do HUB é justamente servir à comunidade com ensino. Nesse sentido, nossa avaliação é satisfatória", diz.
Fábio Sad é estudante do 10º semestre de medicina da Universidade de Brasília (UnB), instituição à qual o hospital é vinculado, e participou da simulação. Para ele, eventos como este capacitam o profissional para atuar em casos poucas vezes atendidos no pronto atendimento do hospital. "A equipe se saiu muito bem, com rapidez e eficiência. Como interno, me senti apto a auxiliar a equipe nos casos de menor gravidade", afirma.
A recepcionista responsável pela coleta dos dados e fazer a ficha dos pacientes, Tânia do Nascimento Vieira, acredita que este tipo de treinamento é importante para a identificação e correção de possíveis falhas. "Nunca havia presenciado algo parecido. Imaginei-me em uma situação real e achei muito interessante", diz.
Toda a atividade foi acompanhada por apontadores que tomavam nota das falhas ocorridas durante o socorro. No HUB, a enfermeira do Samu, Gisele Fonseca, foi a responsável por esta função. "A avaliação do simulado é justamente para que façamos as correções necessárias, uma vez que numa situação real o ideal é que tudo ocorra corretamente", disse.
Além do HUB, os hospitais de Base (HBDF) Materno-Infantil de Brasília (HMIB), da Asa Norte (HRAN), das Forças Armadas (HFA) e o Hospital Ortopédico e Medicina Especializada (Home) também participaram da simulação.
A simulação realizada no HUB foi filmada e fotografada e nos próximos dias a equipe avaliará a ação para identificar possíveis falhas. "Faremos uma reunião interna e depois com a secretaria de Saúde do DF para avaliarmos tanto a simulação como um todo, quanto o papel de cada hospital nesse processo", afirma Hervaldo. Até junho outras duas simulações internas estão previstas no HUB.
O hospital integra a rede de 46 hospitais universitários federais que respondem por grande parte dos atendimentos de média e alta complexidade nas regiões em que estão instalados. Em janeiro deste ano o HUB firmou contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para a melhoria da gestão da unidade e contratação de profissionais.
Assessoria de Comunicação Social com informações da Assessoria de Comunicação do HUB