Séries Especiais
Dia Internacional da Mulher
Hospitais universitários da Rede Ebserh/MEC têm mais de 70% de sua força de trabalho composta por mulheres
Há de se valorizar as mulheres não só no Dia Internacional da Mulher, 8 de março
Brasília (DF) – No Brasil, as mulheres são maioria, representando 51,1% da população brasileira, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021. Na Rede Ebserh, estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) que administra 41 hospitais universitários federais, o número de mulheres no quadro funcional é ainda mais expressivo. A empresa conta com mais de 60 mil colaboradores entre empregados concursados diretamente pela Ebserh e servidores das universidades federais que atuam nos hospitais. Do total de empregadas concursadas pela Ebserh, cerca de 70% são mulheres.
Elas constroem uma rica trajetória em cada um dos hospitais que atuam nos mais diferentes pontos do Brasil. E transformam a vida dessas instituições, dos seus diferentes públicos, sejam pacientes, acompanhantes, colaboradores, alunos, docentes, residentes, preceptores e, também, delas mesmas. Ninguém faz nada só, e ninguém entra e sai de um lugar sem deixar um pouco de si e levar um pouco de cada aprendizado.
Em Niterói (RJ), a residente do Serviço de Pediatria do Hospital Antônio Pedro (Huap-UFF/Ebserh), Isabelly Nunes, conta que cada paciente atendido por ela ao longo de sua residência em Pediatria, que já está no terceiro ano, deixa uma marca diferente e a renova em sua profissão a cada dia. “Cada paciente tem sua história, seu ambiente familiar, suas particularidades. É isso que faz cada história única e especial. Receber um sorriso, um abraço, um desenho, uma carta têm um poder de transformação imenso. Trabalhar com pediatria é isso, é se conectar com a forma mais pura e mais espontânea de gratidão”, relata. A gratidão também é um sentimento que impulsiona e faz com que Agrinalva Santos, vigilante do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/Ebserh), em Goiânia (GO), tenha orgulho em dizer que dá o melhor a cada dia em sua função. “Meu trabalho não é só ser vigilante, nós ajudamos como podemos, trabalhamos em equipe. Um dia uma criança veio para a consulta na data errada. Enquanto o pai ficou com ela no oxigênio, a mãe foi remarcar. Mas o oxigênio dela acabou. O que a gente fez? O porteiro correu atrás da mãe e eu atrás de um maqueiro para conseguir o oxigênio. Tivemos que ser muito rápidos. Eu não sou médica, mas consegui ajudar uma vida. Eu sei que fiz o bem e dei o meu melhor. Nada mais recompensador que um sorriso da família”, aponta.
Há de se valorizar as mulheres não só no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, instituído oficialmente pela Organização das Nações Unidades (ONU), mas em todos os outros.
Por Danielle Morais
Unidade de Reportagem
Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh/MEC