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ESPECIAL MÃES
Hospitais da Rede Ebserh dão suporte em saúde com humanização a mães brasileiras
Brasília (DF) – O Dia das Mães é comemorado no segundo domingo do mês de maio. Na data em que se celebra a figura materna, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) destaca algumas histórias de mães que vivenciaram a maternidade em um dos 41 hospitais universitários da rede, por meio de serviços humanizados voltados para a concepção, parto e cuidados no atendimento, tanto para a genitora quanto para os filhos.
Hospitais da rede auxiliam mulheres no sonho da maternidade
Muitas mulheres têm o sonho de ser mãe. A manicure Elena Bezerra sempre sentiu esse desejo pulsar em seu coração. Ela e o esposo tentaram engravidar durante um ano, mas o positivo não vinha, foi quando descobriram que Elena tinha endometriose. A opção foi partir para a “fertilização in vitro” (FIV), realizada no Centro de Reprodução Assistida (CRA) da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC-UFRN), que deu como fruto seu filho Matheus, hoje com 6 anos de idade.
“Em junho de 2017 fizemos punção, tive bons óvulos e conseguimos 4 embriões de boa qualidade. Assim, implantamos dois e congelamos outros dois para uma futura gestação. Só tenho gratidão à Maternidade Januário Cicco e aos profissionais que ali estão. Matheus Eduardo me deu o título de mãe, meu tão amado filho chegou aos meus braços e me fez ser outra pessoa muito mais feliz”, destaca Elena.
O filho de Elena foi crescendo e pedindo um irmão. Assim, em outubro de 2022, o casal voltou ao CRA em busca do segundo sonho, e assim nasceu Mathias Eduardo, também por meio de fertilização in vitro.
O CRA oferece atendimento aos casais que desejam ter filhos e enfrentam dificuldades para engravidar, por meio de assistência médica, multidisciplinar de psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e assistentes sociais. Tudo via Sistema Único de Saúde (SUS). O espaço oferece técnicas como inseminação artificial, fertilização in vitro (FIV) e a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI).
Joalice Vieira, 42 anos, também conseguiu realizar o sonho de ser mãe por meio da FIV realizada no Centro de Reprodução Assistida. Ela e o esposo tentaram engravidar durante dois anos e decidiram procurar ajuda no CRA. “Quando iniciamos os atendimentos sentimos que ali nós encontramos o acolhimento e apoio que a gente precisava. Até hoje lembro com muito carinho daquela equipe. Moramos no interior do Rio Grande do Norte e tínhamos que retornar todo dia para trabalhar, a equipe nos apoiou e conseguiu o horário mais cedo para as aplicações”, enfatiza.
Joalice teve uma gravidez de alto risco. Os gêmeos Ana Alice e Daniel nasceram prematuros extremos, com 25 semanas, Ana Alice não resistiu. “Daniel está perto de completar 4 anos e é a alegria da nossa casa. Não tenho palavras para agradecer a Deus e à equipe da Ebserh por ter me dado a chance de viver esse milagre da vida”, ressalta.
Um local de acolhimento para mulheres no pré e pós-parto
A Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (CH-UFC/Ebserh), conta com um local onde gestantes, recém-nascidos e suas mães podem ficar hospedados enquanto aguardam atendimento hospitalar. A Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP) é uma residência provisória de cuidado especializado de saúde e autocuidado e fica localizada a aproximadamente 250 metros da MEAC.
A operadora de caixa Luziana Barbosa passou 25 dias no local, diante de complicações na gravidez. Ela estava grávida de 28 semanas e, ao fazer o pré-natal na MEAC, descobriu que a pressão estava alterada e com diabetes. O pequeno Matheus nasceu prematuro, no último dia 16 de abril, e está na UTI recebendo os cuidados necessários para crescer saudável.
“Venho todo o dia para o hospital dar o leite do bebê. Ele é o meu terceiro prematuro, sei que temos que viver um dia de cada vez, pois é um processo devagar. Sou muito grata a essa família da casa da gestante, que me acolheu muito bem. Só tenho que agradecer pelos cuidados da casa da gestante e da maternidade”, enfatiza Luziana.
A presença materna no cuidado com os pequenos
A dona de casa Adriana de Jesus veio de Carangola (MG) até o Hospital Universitário de Juiz de Fora (HU-UFJF) para tratar a infecção urinária da filha, Naylla Dornellas De Jesus, de 5 anos, e destaca a humanização do atendimento.
“O atendimento hospitalar tem sido excelente. Os médicos concluíram que uma Síndrome Nefrítica afetou 75% dos rins da minha filha. Ela foi transferida com a intenção de fazer Hemodiálise, mas Deus olhou por nós e os exames melhoraram. Ela está respondendo bem aos antibióticos e não vai passar pela hemodiálise”, destaca.
Este ano, o segundo domingo do mês de maio será diferente para Adriana, que vai acompanhar a filha no hospital até receber alta. “Ser mãe é se doar todos os dias para ver seus filhos saudáveis. Eu poderia estar em qualquer outro lugar no dia das mães, mas sei que o lugar mais importante é estar do lado da minha filha que precisa tanto de mim nesse momento tão difícil”, reforça Adriana.
Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por Paulina Oliveira, com revisão de Danielle Campos
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh