Grupo Gestor do Método Canguru se reúne para planejar as estratégias de 2018

São Luís (MA) – O Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), vinculado à Rede Ebserh, recebeu, na última semana, a visita do Grupo Gestor do Ministério da Saúde para o Método Canguru, responsável por pensar e definir as estratégias nacionais da Atenção Humanizada ao Recém-nascido. Segundo a coordenadora Nacional do Método Canguru, Zeni Lamy, o objetivo foi o de traçar estratégias que visem o desenvolvimento e fortalecimento da iniciativa. “Estamos fazendo um diagnóstico situacional, avaliando as ações do ano de 2017 e montando o planejamento das ações que serão executadas em 2018”, esclareceu.

O projeto de fortalecimento do Método Canguru no Brasil é uma iniciativa do Ministério da Saúde (MS). O HU-UFMA, por meio da Unidade Materno Infantil, coordena em parceria com o MS os Centros de Referência Nacionais do Método Canguru. A coordenadora do Centro de Referência do HU-UFMA, Marynéa Vale, destacou a importância dessa parceira. "O MS é o nosso grande parceiro pela disseminação do método em todo Brasil, sendo o responsável pela implantação dos centros e a redução da mortalidade neonatal".

Para as consultoras nacionais do Método Canguru, Denise Morsch e Nicole Gianini, o papel da Unidade Materno Infantil do HU-UFMA é admirável em relação à implantação do método no Brasil. “O conhecimento implantado e disseminado pelo HU-UFMA foi extremamente relevante para o fortalecimento do Método Canguru no Brasil. Desde o início, ele recebeu pessoas, liderou trabalhos científicos e difundiu conhecimento para todo o país”, destaca Nicole. “Dois eixos, assistência e pesquisa, são trabalhados fortemente no Materno Infantil do HU. E é isso que faz com que tenhamos uma maior interação. Essa é a importância e é o que faz a diferença no Materno Infantil”, ressalta Denise.

Composto pelos coordenadores dos seis Centros Nacionais de Referência do Brasil (Unidade Materno Infantil do HU-UFMA/MA, Imip/PE, Secretaria Municipal de Saúde/RJ, HU-UFSC/SC, HGIS/SP e Unicamp/SP) e pelos consultores nacionais do Ministério da Saúde para o Método Canguru, o Grupo foi recebido pela superintendente do HU-UFMA, Joyce Santos Lages.

Método Canguru

O Método Canguru assistência visa o cuidado integral do bebê que nasce pequeno ou de forma antecipada, alcançando um cuidado qualificado e promovendo uma melhor assistência e proteção às crianças e suas famílias. Ele tem ajudado a reduzir os índices de mortalidade em recém-nascido.

O modelo surgiu com o intuito de melhorar os cuidados prestados ao recém-nascido pré-termo (que nasceu antes das 37 semanas de idade gestacional) e/ou de baixo peso. Objetivando o baixo custo na assistência perinatal e promovendo um maior vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, por meio do contato pele a pele.

No HU-UFMA, na Unidade Materno Infantil, o Método teve início no ano de 1997, sendo um dos primeiros centros de referência e capacitação no Brasil para a aplicação do Método Canguru, responsável por repassá-lo por meio de cursos com 40 horas, para grupos de profissionais de diferentes unidades hospitalares do país.

O Método Canguru traz diversas vantagens não só para a criança como também para a mãe, tais como: um maior vínculo afetivo, menor tempo de internação e riscos de infecção hospitalar, aumento da estimulação sensorial e do aleitamento materno, e garante também mais segurança aos pais na hora do manuseio do bebê.

Sobre a Ebserh

Desde dezembro de 2015, o HUGG-Unirio faz parte da Rede Ebserh. Estatal vinculada ao Ministério da Educação, a Ebserh administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do SUS, e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

A empresa, criada em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

Com informações do HU-UFMA