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Dia da Imunização
Especialistas da Rede Ebserh/MEC reforçam importância da vacinação e explicam impacto sobre saúde da população
Imunização tornou propiciou a eliminação ou redução nos casos de várias doenças. Foto: Freepik
Brasília (DF) – Nesta quarta-feira (9), Dia Nacional e Mundial da Imunização, especialistas da Rede Ebserh/MEC reforçam a importância da vacinação como caminho para prevenção e controle de doenças, tendo grande impacto na redução da mortalidade e na saúde em geral da população. No Brasil, desde 1973 existe o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que desenvolve várias campanhas de doenças que assombravam o Brasil, como a pólio, além de controlar, por exemplo, casos de difteria, tétano, coqueluche, sarampo, varicela, rotavírus, H1N1 e meningite.
O pediatra e diretor interino da Unidade de Cuidado da Criança e Adolescente do HU-UFSC/Ebserh/MEC, Fábio Schneider, explicou que o termo imunização, embora seja mais amplo, se refere basicamente à vacina, um instrumento importante para o combate e controle de doenças. “Campanhas que lembrem a importância da imunização são fundamentais, porque hoje em dia muitas pessoas não veem doenças que se tornaram raras ou mesmo inexistentes justamente graças à vacinação e acabam não acreditando que essas doenças existam. É o caso do sarampo, que voltou a se tornar uma preocupação, pois muita gente deixou de vacinar”, disse o especialista.
A opinião é compartilhada pela infectologista Rubia Miossi, chefe da Unidade de Vigilância em Saúde do Hucam-Ufes/Ebserh/MEC. “A vacina consegue eliminar ou deixar a população a salvo de diversas doenças. Por isso a sua importância. A febre amarela esteve controlada no país e, em 2017, tivemos surtos por um período em que as pessoas deixaram de se vacinar. Como tínhamos vacina suficiente, foi possível atuar nestes locais e controlar”, destacou.
Trazendo para a realidade do combate à Covid-19, a especialista reforça a importância da vacinação para que se atinja grandes percentuais para controle da doença e orienta quem ainda pode ter alguma dúvida sobre a vacinação. “O ideal é procurar o serviço de saúde mais próximo e tirar as dúvidas, conversar com um profissional para que ele explique os processos. As vacinas passaram por diversas fases de estudo foram aprovadas pela Anvisa passam por um criterioso processo de avaliação e são seguras”, analisou Rubia Miossi.
A médica infectologista e chefe da Divisão Médica do HU-UFSC/Ebserh/MEC, Ivete Masukawa, lembra que a vacinação é um pacto coletivo. “Independentemente da crença individual de cada um, é importante saber que a vacinação em massa é uma proteção comunitária, o que ajuda na redução da circulação do agente biológico”, finalizou.
Sobre a Rede Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.
Devido a essa natureza educacional, a os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país
Coordenadoria de Comunicação Social com informações do HU-UFSC e do Hucam-Ufes