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SAÚDE
Especialistas da Rede Ebserh alertam sobre cuidados com doenças respiratórias em crianças
O fortalecimento da musculatura respiratória e a reexpansão do pulmão são essenciais para a qualidade de vida do enfermo
BRASÍLIA (DF) – Com a queda nas temperaturas características do final do outono e início do inverno, é necessário redobrar cuidados básicos para evitar que as crianças se contaminem por vírus respiratórios, e consequentemente neste período de mudanças climáticas, com a incidência de doenças respiratórias, algumas delas especialmente prejudiciais.
No Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba (HC-UFTM/Ebserh), os pacientes apresentam, em sua maioria, enfermidades crônicas que precisam de um acompanhamento frequente para evitar internações e que tendem a ser agravadas nessa época do ano. O ambulatório do HC é específico para realizações em fisioterapia respiratória pediátrica. De acordo com a fisioterapeuta Luana Pereira Barbosa, “a fisioterapia é uma das principais aliadas nesses casos, inclusive junto a pessoas que dependem de suporte respiratório, traqueostomia e aspiração das vias aéreas.”
A pediatra Kellen Kamimura atua na área de terapia intensiva pediátrica, acompanhando crianças egressas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HC-UFTM, sendo avaliado o preparo das mães para realizarem os cuidados em casa e identificarem sinais de alerta, podendo prevenir a piora do quadro de doenças respiratórias e, principalmente, a necessidade de idas ao pronto socorro.
Como medidas e ações de prevenção, destaca-se a importância da vacinação, do uso de máscaras em lugares de maior aglomeração ou fechados, da higiene das mãos, de uma alimentação saudável e da hidratação suficiente dos pequenos.
De acordo com a pediatra Kellen, “atuamos no acompanhamento ambulatorial, para melhorar a imunidade, a nutrição, a atualização do cartão de vacinas, o cuidado para a doença de base e a orientação da família. Reforçamos ações que contribuam para o crescimento saudável e para o controle das exacerbações do quadro clínico, almejando o melhor desenvolvimento dentro do potencial de cada criança”.
Acompanhamento domiciliar
No caso de crianças com sintomas leves de gripe e resfriado, a pediatra observa que elas também podem ser cuidadas em casa com acompanhamento do médico da unidade básica de saúde ou do consultório, com as orientações descritas no infográfico ao lado.
Atendimento hospitalar de urgência
Para os casos em que há uma agudização do quadro respiratório, a chefe da Pediatria do Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS/Ebserh), Camile D’Ávila, orienta que as famílias busquem o atendimento de urgência e emergência. “Estamos em época de doenças respiratórias como resfriado, gripe, pneumonia, bronquiolite, entre outras. Orientamos que busquem atendimento as famílias com crianças com sintomas respiratórios com características e sintomas como esforço para respirar; febre há mais de 3 dias; crianças que não estejam aceitando líquidos e urinem muito pouco; que estejam muito sonolentas, mesmo durante o dia; e que tenham dor na barriga ou no peito para respirar”, enumera a médica.
Com informações dos HUFs