Séries Especiais
Dia Internacional da Mulher
Elas são destaque na assistência à saúde e no ensino público do Brasil
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Elas constroem uma rica trajetória em cada um dos hospitais que atuam nos mais diferentes pontos do Brasil
Brasília (DF) – Mulher. Palavra que carrega tanto o peso quanto a leveza de cada história atrelada a ela. Muitas se entrelaçam e ganham destaque. Outras não têm a mesma oportunidade, embora tenham muito valor. Por isso, aquelas que ganham força pelo exemplo, pela inspiração e pela luta devem ser contadas para mostrar que nem sempre é fácil o percurso, mas que o resultado positivo é possível. No Brasil, as mulheres são maioria, representando 51,1% da população brasileira, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021.
Na Rede Ebserh, estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) que administra 41 hospitais universitários federais, o número de mulheres no quadro funcional é ainda mais expressivo. A empresa conta com mais de 60 mil colaboradores entre empregados concursados diretamente pela Ebserh e servidores das universidades federais que atuam nos hospitais. Desse total, cerca de 70% são mulheres.
Elas constroem uma rica trajetória em cada um dos hospitais que atuam nos mais diferentes pontos do Brasil. E transformam a vida dessas instituições, dos seus diferentes públicos, sejam pacientes, acompanhantes, colaboradores, alunos, docentes, residentes, preceptores e, principalmente, delas mesmas. Ninguém faz nada só, e ninguém entra e sai de um lugar sem deixar um pouco de si e levar um pouco de cada aprendizado.
- Agrinalva Santos HC-UFG/Ebserh
Transformar o cuidar
A Rede Ebserh/MEC tem uma característica única. Com o propósito de Educar para Transformar o Cuidar, os hospitais vinculados oferecem assistência aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que são campo de formação profissional. Nesse contexto, não importa a categoria profissional, a idade, a raça, o tempo na instituição ou a região que atua, as mulheres têm deixado sua marca das mais diferentes formas.
- Luciana Morais HDT-UFT/Ebserh
Em Araguaína (TO), a assistente administrativa Luciana Morais, do Hospital de Doenças Tropicais (HDT-UFT/Ebserh), que também tem graduação em Letras, passou por uma experiência enriquecedora quando precisou colocar em prática seus conhecimentos em espanhol, durante a internação de uma venezuelana. Após ela ter se disponibilizado a ajudar, traduziu as informações médicas e oportunizou que o acolhimento dessa mulher ganhasse um rumo mais acolhedor. “Foi a primeira vez que fui à área assistencial. O médico foi passando as informações e eu fui traduzindo. Percebia nos olhinhos dela que quando ele falava, ficava meio confusa. Foi muito bom saber que após minha ajuda, ela estava conseguindo entender e isso passou uma tranquilidade maior. Ajudar alguém a entender toda a vivência dela na sua língua materna foi totalmente novo para mim. Foi muito significativo”, explica. Certamente significativo, para ambas as partes.
Esse olhar humanizado tem encontrado um espaço cada vez maior em todas as unidades hospitalares da Rede. Sejam nas maternidades, nos atendimentos de urgência, nos hospitais de pequeno e grande porte. E ele, mais uma vez, tem estado à frente de muitas ações nos quatro cantos do Brasil.
- Daniele Moura CHU-UFPA/Ebserh
Excelência em qualquer função
- Feliciana Pinheiro HU-UFMA/Ebserh
Essas e tantas outras mulheres, tornam a Rede Ebserh/MEC cada vez mais gigante em suas ações. Não cabe tanta inspiração em uma página, mas elas seguem motivando em seus ambientes de trabalho. Seja na sala de espera dos ambulatórios, nas portarias, nas salas de aula, sejam nas pesquisas que desenvolvem, não importa se nas áreas assistenciais ou administrativas.
- Thábila Proença HUJM-UFMT/Ebserh
Tem como não valorizar cada tempo dedicado? Tem como não aplaudir essas e tantas outras profissionais que contribuem com uma saúde pública e um ensino de qualidade? Há de se valorizar não só no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, instituído oficialmente pela Organização das Nações Unidades (ONU), mas em todos os outros. Elas já mostraram que têm capacidade para estarem onde quiserem.
Por Danielle Morais
Unidade de Reportagem
Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh/MEC