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POVOS INDÍGENAS
Ebserh participa de ação do Governo Federal para ampliar serviços de assistência e centralizar coordenação por mais segurança ao povo Yanomami
Boa Vista (RR) – O Governo Federal vai concentrar em Boa Vista (RR) a coordenação central de todo o trabalho para dar melhores condições de saúde, alimentação e proteção à população Yanomami e Ye'kwana, que vive na maior terra indígena do Brasil, no extremo Norte do país (9,7 milhões de hectares). A estrutura é parte das ações governamentais para os 27,8 mil indígenas que vivem em 306 aldeias do território.
Uma comitiva interministerial realizou nesta quinta-feira (29/2) a instalação da Casa de Governo, com uma agenda de trabalho no local. O espaço fica no prédio da Funasa, onde serão centralizados o monitoramento e a coordenação dos 31 órgãos federais que atuam no território indígena e em Roraima. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação que faz a gestão de 41 hospitais universitários federais em todo o país, participa da ação e esteve representada pelo seu presidente, Arthur Chioro.
Além da instalação da Casa de Governo, houve a assinatura de atos do Ministério Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), do Ministério da Saúde (MS), e o diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino, assinou o termo de posse durante o evento. Outra iniciativa prevista é a assinatura de um contrato pelo Ministério dos Povos Indígenas, com apoio do Ministério da Gestão e Inovação, para viabilizar a distribuição de cestas de alimentos na Terra Indígena Yanomami. Em fase de ajustes finais, o contrato será assinado ainda no mês de março.
Sob a coordenação do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, foi feito o anúncio da instalação do Centro de Referência em Direitos Humanos para Povos Indígenas junto à Funai e a instalação da equipe federal multidisciplinar do Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas para atuar na proteção de lideranças indígenas ameaçadas. Formada por um advogado, psicólogo, assistente social e antropólogo, a equipe ficará em Boa Vista para atendimentos às demandas da população indígena.
Uma das ações que tem início a partir desta quinta é a implantação da Unidade de Retaguarda Hospitalar aos Povos Indígenas (URHPI), integrada ao Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal de Roraima (UFF), cujas tratativas entre Ebserh e UFRR estão avançadas para que o Complexo passe a ser gerido pela estatal, passando a compor a Rede Ebserh. A iniciativa visa ampliar e qualificar o acesso dos indígenas aos serviços hospitalares e ambulatoriais especializados em atenção aos povos indígenas, respeitando as peculiaridades culturais dessa população, além de reduzir o tempo de espera para exames e possibilitar que as duas Casas de Apoio à Saúde Indígena (CASAIs) existentes no estado possam ampliar sua capacidade resolutiva e promover a recuperação mais célere dos pacientes encaminhados.
Também participam do ato os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça), José Múcio (Defesa), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Nísia Trindade (Saúde), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Marina Silva (Meio Ambiente), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Jorge Messias (AGU), além de representantes de outros órgãos federais.
Veja mais ações do Governo Federal nesta matéria.
Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Com informações da Casa Civil
Fotos: Wagner Lopes | CC