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IGUALDADE FEMININA
Ebserh avança no compromisso com a igualdade feminina nos seus quadros
Brasília (DF) – Em seus 13 anos de história, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) tem atuado incansavelmente por uma cultura organizacional em que as mulheres sejam valorizadas e respeitadas. Além de ter um quadro de chefias composto majoritariamente por mulheres (57%), a estatal atua na promoção da igualdade salarial sem distinção de gênero, cumprindo o compromisso com os direitos das mulheres no Brasil. Direitos que, reivindicados o ano inteiro, ganham uma tonicidade especial neste mês em que se comemora o Dia Internacional da Igualdade Feminina.
A data, celebrada em 26 de agosto, marca a conquista do voto feminino nos Estados Unidos, a partir da 19ª emenda constitucional de 1920. No Brasil, esse direito chegou 12 anos depois, com a reforma do Código Eleitoral de 1932. Para além da política, a data é um protesto para que mais mulheres ocupem os espaços de decisão e poder nos diversos campos sociais dos setores públicos e privados.
As mulheres são maioria no Brasil; elas correspondem a 51,5% da população, de acordo com o Censo 2022. No entanto, diferentemente do que ocorre na Rede Ebserh, elas ocupam 39,1% dos cargos de chefia no país, como apontam informações de um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa também mostra que as mulheres estudam mais que os homens, o que não tem sido suficiente para que alcancem amplamente seus objetivos profissionais.
Rotas de emancipação
A Ebserh tem construído e fortalecido políticas que garantam às mulheres reconhecimento pelos trabalhos desempenhados. Realidade que se materializa nos dados apresentados pela Empresa. Dos 2.748 cargos de chefia existentes na Ebserh, 1.579 são ocupados por mulheres, ou seja, elas estão presentes em 57,4% desses espaços.
Uma delas é Elza Noronha, superintendente do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), vinculado à Ebserh. “Exercer um cargo de liderança para qualquer mulher é um desafio. Não seria diferente comigo. No HUB, encontro condições de superar contradições e caminhar na construção de uma gestão justa, acolhedora, equânime e coletiva”, conta.
Percepção partilhada pela diretora de Atenção à Saúde da Rede Ebserh, Lumena Almeida Castro Furtado. “Essa ampliação da presença feminina em cargos de direção não se expressa apenas no conjunto de cargos espalhados por toda a Rede, mas também na ocupação dos cargos de alta direção”, comenta.
“Das seis diretorias, cinco são ocupadas por mulheres. É uma aposta em uma política que, para além de uma ocupação de cargos, reflete o compromisso com um processo de gestão inclusivo, pautado pelo respeito à diversidade, pelo enfrentamento das violências que são mais frequentes com as mulheres”, completa Lumena.
Salários sem distinção de gênero
A desigualdade salarial ocorre quando homens e mulheres realizam o mesmo tipo de função e, ainda assim, a partir de práticas discriminatórias, elas são remuneradas com valores menores. A Ebserh tem desenvolvido medidas que cumprem e defendem os direitos de as mulheres alcançarem remunerações justas. Nesse sentido, o Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Empresa defende as aptidões e desempenhos como políticas eficazes de ascensão profissional dos colaboradores, o que contribui com um sistema remuneratório (salário-base e benefícios) sem nenhum tipo de distinção.
“Acho esse entendimento indispensável. Mulheres e homens são igualmente competentes para desempenharem funções dentro da Ebserh” avalia Thaís Grilo, chefe da Unidade de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB).
Em 2023, o governo federal sancionou o PL 1.085/2023, que decreta a aplicação de multa ao empregador que não seguir as diretrizes da igualdade salarial para as mesmas funções e competências profissionais entre homens e mulheres. Iniciativa apoiada pela Ebserh.
“A Ebserh tem valorizado muito as competências técnicas das pessoas escolhidas para assumirem os cargos de chefia. Não havendo nenhuma discriminação sobre o gênero. Isso nos dá uma sensação de reconhecimento”, conclui Thaís.
Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Redação: Elizabeth Souza, com edição de Danielle Campos
Coordenadoria de Comunicação Social – Ebserh