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Ebserh apoia ação do MFDH que visa combater violência contra a mulher
Ministério da mulher produziu uma nova cartilha contra a violência doméstica e familiar
Brasília (DF) – A Rede Ebserh está apoiando uma iniciativa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), que lançou, neste mês, uma nova cartilha para auxiliar as mulheres que estão em situação de violência doméstica e familiar. Segundo o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV), vinculado à Secretaria de Transparência do Senado Federal, esse tipo de violência tem aumentado neste período de pandemia de Covid-19 e isolamento social.
A cartilha, desenvolvida pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), revela que, as mulheres em situação de violência possuem maior probabilidade de apresentar sintomas como baixa autoestima, transtorno de estresse pós-traumático e depressão. O material apresenta informações que vão desde conceitos básicos sobre o processo de violência, passa pelos impactos, legislação e também aborda o funcionamento da rede de proteção e atendimento.
“Para reduzir os impactos do isolamento social, que eleva o risco de violência doméstica, estamos trabalhando no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência e na disseminação de informações úteis. Essa cartilha é um passo importante na batalha pela conscientização”, ressaltou a titular da SNPM, Cristiane Britto.
Segundo o vice-presidente da Ebserh, Eduardo Vieira, o apoio da estatal à campanha faz parte do enfrentamento ao coronavírus, uma vez que ações de combate à pandemia não se limitam à assistência hospitalar. "Diversas ações de apoio psicológico, de motivação, além de capacitações e investimentos em materiais de segurança fazem parte das atividades relacionadas ao enfrentamento à Covid-19 e a divulgação desse material em nossa Rede, que é composta por mais de 55 mil empregados, visa ajudar pessoas que, muitas vezes, não sabem como obter ajuda em casos de violência doméstica", afirmou.
Relatório do Senado
Segundo o OMV, embora ainda seja muito cedo para que as bases de dados oficiais reflitam, de forma segura, o aumento da violência doméstica contra mulheres em razão do avanço da pandemia, começam a aparecer indícios de que isso tem ocorrido.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por exemplo, registrou um aumento de 50% nos casos de violência doméstica. Outro exemplo foi apontado pelo jornal Folha de São Paulo, que mostrou que o número de mulheres assassinadas dentro de casa no estado de São Paulo quase dobrou, em comparação com o mesmo período do ano anterior. E pesquisa realizada pela plataforma de rede social Twitter revelou que brigas de casal com indícios de violência doméstica aumentaram quatro vezes entre fevereiro e abril deste ano.
O Observatório conclui que “a análise dos dados disponíveis, em seu conjunto, traz indícios de que, durante as medidas de isolamento social para enfrentamento à pandemia, há crescimento dos episódios agudos de violência doméstica contra mulheres”.
Atuação da Rede Ebserh
Para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, a Rede Ebserh implementou o Comitê de Operações Especiais (COE) para definir estratégias e ações em nível nacional. Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhando em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, com participação nos COEs desses órgãos, e tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares.
Tem atuado na realização de treinamento de funcionários da Rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas. Promoveu processo seletivo emergencial com a possibilidade de contratação de aproximadamente 6 mil profissionais temporários para o enfrentamento da pandemia
Também disponibilizou R$ 274 milhões para ações contra o coronavírus, recursos do Ministério da Educação (MEC) liberados pela Ebserh de acordo com a necessidade e urgência de cada unidade hospitalar. A verba está sendo utilizada em adequação da infraestrutura, aquisição e manutenção de equipamentos, compra de medicamentos e outros insumos, além de equipamentos de proteção individual.
Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh têm atuado como hospitais de referência ao enfrentamento do Covid-19, enquanto que em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde.
Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh com informações do Senado e do MMFDH