Desafios da Ebserh para 2024

Brasília (DF) – Avanços na atenção à saúde, processos administrativos, ensino, pesquisa, gargalos, dificuldades e perspectivas para o futuro deram a tônica do diálogo promovido pela administração central da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) com os colegiados executivos dos 41 hospitais geridos pela estatal. Foram dois encontros online na terça (12) e quarta-feira (13).

“A ideia do encontro parte da tradição institucional de fechamento de ciclos, que enseja um momento de avaliação”, explica o presidente da Ebserh, Arthur Chioro. Nessa oportunidade, é feito um balanço, colocando em perspectiva o que foi realizado, mas também, em particular, uma provocação para os desafios do próximo ano. “Tenho uma avaliação muito positiva de 2023, de tudo que alcançamos juntos, não apenas como sede da Ebserh. Refiro-me à instituição, pois estamos falando para todos os que a compõem, dos seus 41 hospitais. O mais importante é conseguir olhar criteriosamente e buscar força para poder ter um ano de 2024 muito melhor, com as realizações do que a gente pretende fazer”, afirmou Chioro.

O vice-presidente da instituição, Daniel Beltrammi, ressaltou o espírito de diálogo entre a sede e os hospitais, onde são analisadas oportunidades, desafios e dificuldades, escutando-os com uma pauta definida e o intuito de conhecer o que a Ebserh conseguiu fazer bem a partir do estímulo que movimentou as equipes da estatal. “Por sermos uma rede e vivenciarmos todas as experiências possíveis, este é o momento em que nós compartilhamos informações que vêm das unidades para que possamos entender o que, de fato, podemos avançar”, comentou Beltrammi.

Dentre os fatos que marcaram o ano de 2023 na Ebserh, destacam-se a atuação solidária junto ao povo Yanomami, a realização da quarta edição do Enare (Exame Nacional de Residência), o novo concurso público, a distribuição de bolsas de fomento à iniciação científica e tecnológica, a assinatura de termos de cooperação técnica com a OPAS e países do Sul Global e o compartilhamento da tecnologia AGHU, bem como a abertura de novos leitos de enfermaria e pediátricos para o enfrentamento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças no Amapá.

No Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Ebserh foi contemplada com R$ 1,5 bilhão de reais no período 2024-2027, que vão permitir intervenções na infraestrutura em todos os hospitais da Rede e a ampliação da sua atuação com a incorporação de novos hospitais como os da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CH-UFRJ), Universidade Federal de Lavras (HU-UFLA), Universidade Federal de Roraima (HU-UFRR) e da Universidade Federal do Acre (HU-UFAC).

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh