Cuidados simples podem evitar a disseminação de notícias falsas

Brasília (DF) – Nos últimos anos, a disseminação de fake news , informações falsas divulgadas nos mais diversos veículos de comunicação, tem aumentado e causado graves transtornos não apenas à imagem de pessoas, mas a órgãos e instituições prestadoras de serviço público. É o caso dos hospitais universitários que fazem parte da Rede Ebserh. Oferta de bolsas de estudos, cobrança por cursos técnicos e até doação de latas de fórmula infantil à população carente são algumas dessas fake news . Mas existem regras que ajudam a população a identificar boatos e notícias falsas.

De acordo com a coordenadora de Comunicação da Rede Ebserh, Natalia Tavares, as tentativas de fraudes e circulação dessas informações falsas nas redes sociais, grupos de Whatsapp, e-mails e telefone, podem ser evitadas com cuidados básicos. “O Governo Federal só se comunica pelos canais oficiais de seus órgãos e isso inclui a Ebserh e os hospitais universitários federais”, esclarece.

A jornalista Angélica Gomes, que atua na área de Comunicação do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB/Ebserh/MEC), reforça a importância de checar a procedência de informações muito alarmantes e com apelo para serem compartilhadas em massa e fazer uma pesquisa sobre quem está divulgando a informação.

“É essencial entrar em contato com as instituições pelos meios oficiais disponibilizados. Órgãos sérios sempre se pronunciam de maneira formal, por meio de comunicados em sites e redes sociais oficiais. Se a pessoa tem dúvidas sobre a veracidade da informação que recebeu, não deve passar adiante o conteúdo”, aconselha Angélica.

Atualmente, o Brasil já conta com diversas agências ou projetos de checagem de fatos que buscam auxiliar no combate às fake news . Ao pesquisar nas redes sociais e ferramentas de busca a hashtag #boato, ou alguma variação desse termo, junto com a informação que você deseja conferir, já é possível que os resultados de agências de checagem apareçam.

Por fim, a coordenadora lembra que verificar a data da notícia publicada é importante para saber se é um acontecimento antigo e que não tem mais relevância atualmente. “Isso acontece com certa frequência. É o caso de uma informação sobre um fato verdadeiro, mas que ocorreu há muito tempo e é repassado como sendo atual. Ficar atento a esse detalhe tão simples pode evitar a disseminação de algo que pode prejudicar seriamente pessoas e instituições”, conclui Natalia.

Sobre a Rede Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Essas unidades hospitalares, que pertencem a universidades federais, têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.

Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde das regiões em que os hospitais estão inseridos, mas se destacam pela excelência e vocação nos procedimentos de média e alta complexidades.

Com informações do HULW-UFPB/Ebserh/MEC e Coordenadoria de Comunicação Social