Séries Especiais
SÉRIE CRIANÇAS NA REDE EBSERH
Crianças atendidas nos hospitais da Rede Ebserh participam de iniciativas humanizadas que amenizam impactos dos tratamentos
A série de cinco reportagens contará um pouco dos projetos desenvolvidos nos hospitais universitários em homenagem às crianças
Brasília (DF) – A infância é o período que vai do nascimento ao início da adolescência. Ela é marcada pela imaginação fértil, por brincadeiras, aventuras e descobertas. Entre os altos e baixos que cada um carrega de sua própria história, alguns vivem essa fase de uma maneira bem diferente: dentro de unidades hospitalares. Alguns desde o dia que nasceram, outros passam um longo período de internação e com isso veem suas vidas passando pela janela de um leito. A vida dessas crianças e de suas famílias viram de cabeça para baixo.
E como alívio dessa sensível realidade, incontáveis são as iniciativas desenvolvidas nos hospitais universitários federais vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que buscam oferecer um atendimento humanizado, focando nas necessidades mais genuínas. Dos 41 hospitais da Rede Ebserh, 38 realizam internações pediátricas. Só em 2022, foram 32.504 internações de crianças entre 30 dias de vida e 13 anos incompletos e 18.398 de internações neonatais (bebês de 1 dia a 29 dias). Cada uma delas tem uma história única; e o olhar da equipe, para além da assistência, faz toda a diferença.
O mês de outubro celebra no dia 12 o Dia das Crianças. Como forma de levar para além dos muros dos hospitais iniciativas inspiradoras realizadas com as crianças atendidas em nossas unidades, vamos produzir uma série com cinco reportagens, contando um pouco dos projetos que encantam e ensinam, tanto quem faz acontecer, quanto quem recebe.
“O brincar é a principal ocupação da criança e as datas comemorativas fazem parte do cotidiano delas. Com a internação, há uma ruptura no cotidiano, o que impacta diretamente na saúde física e emocional dessa criança. Por meio dessas ações e do brincar durante a internação, a criança fica mais receptiva aos procedimentos, fortalece seu sistema imunológico, promovendo uma recuperação mais rápida, além de favorecer maior vínculo com a equipe de profissionais do setor”, pontuou a terapeuta ocupacional da enfermaria pediátrica e do pronto socorro infantil do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM/Ebserh), Luisa Loureiro.
Cuidado e empatia que transformam vidas
O aniversário é uma data esperada ansiosamente por muitos pequeninos. Quem disse que a internação é empecilho para a equipe do Hospital Universitário Ana Bezerra, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huab-UFRN/Ebserh)? Eles ouviram o desejo de uma família e tornaram esse sonho uma realidade.
Também no Maranhão, as crianças que fazem hemodiálise no Hospital Universitário da UFMA não deixam de celebrar as datas especiais. Mesmo com uma rotina pesada nas máquinas, há toda uma mobilização da equipe para levar a garotada para um passeio fora do hospital. Para muitos, são esses os raros momentos de descontração.
Na outra ponta do país, a internação também não determina limites. No Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap-UFF/Ebserh), em Niterói, no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel) e no Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), as crianças contam com brinquedotecas e com iniciativas que dão continuidade aos estudos de forma criativa e lúdica.
Em Campo Grande, no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS) tem até super-herói combatendo as forças do mal. Sem sedação, o pequeno Edson dos Santos Neto, 4 anos, faz as radioterapias com entusiasmo, pois recebe doses de coragem proporcionados pelo cuidado humanizado da equipe, que olhou para ele não apenas como um prontuário, mas como o amor de alguém. “Que a história dele seja de incentivo para todas as famílias. Pensei que eu daria força para ele, mas é o Edson quem está me dando. A forma leve que ele leva o tratamento, nem consigo explicar”, confidenciou a mãe, Ana Paula, com a voz embargada.
Aqui, trouxemos alguns exemplos, mas essas e outras iniciativas se repetem em muitos hospitais da Rede. Uma grande mobilização em prol do bem-estar de quem é atendido no Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao longo da semana, os hospitais espalhados por todo o Brasil vão levar também muita alegria para dentro das unidades, com programações que vão desde apresentações musicais, brincadeiras, pinturas e até mesmo visitas externas em parques da cidade.
O objetivo é pautado em transformar momentos de luta, dor, cansaço, em momentos de alegria, diversão e entusiasmo. Quer acompanhar essas e outras histórias por aqui? Então não perca nenhuma matéria!
Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por Danielle Morais com revisão de Danielle Campos
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh