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Pandemia
Emoções diárias de quem combate o coronavírus na Rede Ebserh – Fotos de Mariana Lucas
Brasília (DF) – Na Rede Ebserh, relatos emocionantes de perdas e de dor, mas também de determinação alegria e superação estão sendo contados pelas lentes de profissionais assistenciais, que perceberam estar participando ativamente da construção de uma parte importante da história da humanidade. A assistente administrativa Mariana Lucas, que há três anos atua no Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HU-Furg/Ebserh), em Rio Grande (RS), mostra a preocupação e sensibilidade em fazer e compartilhar ações positivas, mesmo em tempos de pandemia, quando muitos, infelizmente, tendem fechar os olhos para o próximo. “A arte é uma das ferramentas mais transformadoras da sociedade e deve ser utilizada o máximo possível para o bem”.
Formada em artes, além da paixão pela fotografia Mariana desenvolve outras atividades artísticas na brinquedoteca do hospital. “Apoio trazendo grupos artísticos de teatro, mágica, dança. Com a pandemia, criei dois livros de histórias infantis: um sobre o coronavírus e outro sobre o medo das crianças na hora da hospitalização. Também participei de uma campanha de arrecadação de brinquedos, juntamente com as educadoras físicas e terapeutas ocupacionais, para poder transformar o leito de cada criança em uma mini brinquedoteca, já que elas não podem sair dos quartos”, enumera Mariana.
Mas foi a fotografia da artista que flagrou os detalhes da equipe assistencial, em um misto de emoções. “Percebi uma mistura de angústia pelo que virá (incerteza) e de comprometimento e satisfação em ajudar os pacientes”. E também registrou histórias de pacientes, com finais tristes e felizes. “No primeiro dia em que fui fotografar, o HU recebeu uma senhora com Covid. Ela estava internada na Santa Casa, mas como a tomografia de lá estava com problemas, veio para fazer o exame aqui. Creio que foi a primeira pessoa que faleceu na cidade. Também fotografei a primeira rio-grandina a se curar, que estava muito emocionada e feliz, no exato momento em que entrava mais um caso de Covid no hospital, uma outra senhora, ofegante, passando muito mal”, lembra Mariana. São os altos e baixos típicos de um momento tão complicado.
Veja mais histórias contadas pelas lentes de outros profissionais que atuam na Rede Ebserh.
Atuação da Rede Ebserh
Além do apoio ao ensino, formação e capacitação das equipes assistenciais, a Rede Ebserh implementou o Comitê de Operações Especiais (COE) para definir estratégias e ações em nível nacional para o enfrentamento da pandemia. Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhado em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, com participação nos COEs desses órgãos, e tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares.
Tem atuado na realização de treinamento de funcionários da Rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas. Promoveu processos seletivos emergenciais com a possibilidade de contratação de aproximadamente 6 mil profissionais temporários para o enfrentamento da pandemia
Também disponibilizou R$ 274 milhões para ações contra o coronavírus, recursos do Ministério da Educação (MEC) liberados pela Ebserh de acordo com a necessidade e urgência de cada unidade hospitalar. A verba está sendo utilizada em adequação da infraestrutura, aquisição e manutenção de equipamentos, compra de medicamentos e outros insumos, além de equipamentos de proteção individual.
Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh têm atuado como hospitais de referência ao enfrentamento do Covid-19, enquanto que em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde.
Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh