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Pandemia
Emoções diárias de quem combate o coronavírus na Rede Ebserh – Fotos de Ary Bassous
Brasília (DF) – Na Rede Ebserh, relatos emocionantes de perdas e de dor, mas também de determinação alegria e superação estão sendo contados pelas lentes de profissionais assistenciais, que perceberam estar participando ativamente da construção de uma parte importante da história da humanidade. O cirurgião geral Ary Bassous, que atua há 29 anos no Hospital universitário Antonio Pedro (Huap-UFF/Ebserh), em Niterói (RJ), é um deles.
O médico se comoveu com a história de um colega da equipe de enfermagem, Silvio Ribeiro, que, após lutar pela vida no CTI, entubado em estado grave, conseguiu vencer a Covid-19 e teve alta. “Ele é um trompetista, toca trompete. Aí eu fiz uma foto da secretária da emergência, que é o setor em que ele trabalha, segurando o celular com uma chamada de vídeo dele, tocando trompete. Eu gostei muito dessa imagem, porque o Silvio é uma pessoa extremamente querida, que passou por um quadro bem grave e conseguiu ter alta. Eu acho que esse quadro é muito emblemático, é muito emocionante” conta Bassous referindo-se ao colega.
Dentre os diversos momentos eternizados em suas fotos, o cirurgião lembra do início da pandemia, quando havia uma sensação de insegurança, misturada com medo do que estava por vir. “Eu tentei capturar [com as fotos] o trabalho difícil, técnico e a dedicação dos funcionários. O medo de ser contaminado, de ver aquele caos que aconteceu na Itália, nos Estados Unidos. Medo, inclusive, de contaminar seus familiares. Eu por exemplo, saí de casa, porque a minha esposa tem um problema pulmonar. No Antonio Pedro, teve casos mais graves, inclusive com morte. Mas as coisas foram evoluindo, então assim se criou um ambiente mais seguro”, conta Ary, que teve seu trabalho fotográfico reconhecido pela National Geographic, onde contou parte de sua história e do dia a dia de uma equipe assistencial.
Veja mais histórias contadas pelas lentes de outros profissionais que atuam na Rede Ebserh.
Atuação da Rede Ebserh
Além do apoio ao ensino, formação e capacitação das equipes assistenciais, a Rede Ebserh implementou o Comitê de Operações Especiais (COE) para definir estratégias e ações em nível nacional para o enfrentamento da pandemia. Desde os primeiros anúncios sobre a Covid-19, a Rede Ebserh tem trabalhado em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, com participação nos COEs desses órgãos, e tendo como diretrizes o monitoramento da situação no país e em suas 40 unidades hospitalares.
Tem atuado na realização de treinamento de funcionários da Rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas. Promoveu processos seletivos emergenciais com a possibilidade de contratação de aproximadamente 6 mil profissionais temporários para o enfrentamento da pandemia
Também disponibilizou R$ 274 milhões para ações contra o coronavírus, recursos do Ministério da Educação (MEC) liberados pela Ebserh de acordo com a necessidade e urgência de cada unidade hospitalar. A verba está sendo utilizada em adequação da infraestrutura, aquisição e manutenção de equipamentos, compra de medicamentos e outros insumos, além de equipamentos de proteção individual.
Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh têm atuado como hospitais de referência ao enfrentamento do Covid-19, enquanto que em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde.
Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh