Ebserh adere à campanha da CGU contra pequenas corrupções

Sentar em lugar reservado a pessoas com necessidades especiais, apresentar atestado médico falsificado ou bater o ponto para o colega de trabalho. Esses são alguns maus exemplos a serem combatidos no ambiente social ou profissional. Pensando nisso, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), aderiu à campanha “Pequenas Corrupções – Diga Não”, criada pela Controladoria-Geral da União (CGU).

A campanha, lançada nesta sexta-feira (29), tem como objetivo principal conscientizar os cidadãos para a necessidade de combater atitudes antiéticas (ou até mesmo ilegais), que costumam ser culturalmente aceitas e ter a gravidade ignorada ou minimizada.

Foram criadas peças publicitárias que buscam chamar a atenção e promover a reflexão sobre práticas comuns no dia-a-dia dos brasileiros, como pegar medicamentos ou materiais do local de trabalho para uso pessoal, trocar receita médica sem examinar o paciente ou ainda deixar de cumprir a carga horária, entre outras.

Para a presidente em exercício, Jeanne Michel, a campanha é profunda à medida em que estimula uma mudança na percepção das pessoas sobre a corrupção. “Temos essa campanha maciça para a mudança de cultura institucional, e com isso, colaborar para a mudança do país na sua postura em relação a atos considerados ilícitos”, salientou a presidente.

A corregedora-geral da Ebserh, Rossana Ricciardi, destacou algumas medidas visando impedir ou, se for o caso, punir irregularidades. “A campanha que está sendo lançada hoje faz parte de uma série de ações da qual também fazem parte a assinatura do termo de cooperação com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a inibição das práticas de cartéis e a inclusão do tema ‘combate à corrupção’ no programa de integração dos novos empregados” destacou.

Presente no lançamento da campanha, o representante da CGU, Vitor Godoy Veiga, lembro que a campanha de combate às pequenas corrupções da CGU foi lançada em 2014 com enorme sucesso. “Nossa campanha teve uma repercussão muito boa, foi muito comentada nas mídias sociais e ficamos surpresos com a repercussão que teve. É o momento da sociedade refletir: por quê se chega à grande atos de corrupção? Será que a pequena corrupção, aquela do dia-a-dia não é a sementinha da grande corrupção?”, questionou Veiga.

Jeanne Michel ressaltou que o termo pequenas corrupções não deve ser confundido com a minimização da importância desses atos anti-éticos. “O objetivo do termo ‘pequenas’ é buscar a percepção das pessoas de que determinados atos, considerados comuns e que entraram na cultura das instituições, também são corrupção”. 

Buscando facilitar o acesso às imagens, a Ebserh disponibiliza no Twitter e no Facebook todas as peças da campanha, em alta resolução, para entidades, órgãos ou cidadãos que queiram fazer uso do material, sem fins comerciais. As peças podem ser utilizadas sem prévia autorização da Ebserh, desde que não haja modificação dos arquivos.

Coordenadoria de Comunicação Social da Ebserh