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Vem Conhecer os caminhos de esperança por meio das Adutoras
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou no Censo Demográfico de 2022, um aumento de 6,5% da população brasileira, o que significa 203,1 milhões de habitantes. Nesse cenário, no qual há o aumento populacional, há em paralelo o crescimento da demanda por água. Sim, água! Ainda existem pessoas que padecem desse recurso natural inerente à vida.
Dentro desse contexto, gera-se a necessidade de buscar mananciais de águas, muitas vezes distantes, não somente dos grandes centros urbanos, mas também de comunidades pequenas. Para que haja a oferta de água em regiões semiáridas existem equipamentos que oportunizam acessibilidade para a população. Estamos falando das adutoras. Você sabe o que é isso? Entende a importância desse equipamento para uma cidade, Estado ou até mesmo para um país?
O quadro Vem Conhecer desta quinta feira (03/08) vai te mostrar o trabalho desenvolvido pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na construção das adutoras. A Autarquia aposta na implantação desses equipamentos, ao longo dos anos, para assegurar e garantir à população acesso à água. O DNOCS leva segurança hídrica para milhares de brasileiros, habitantes do semiárido nordestino, por meio das adutoras construídas pela Autarquia Federal. Entre elas estão: Pereiro, Tamboril, Ocara, Iracema, Apuiarés, Triângulo, Mineiro, São Luiz do Curu, Aruaru, Limoeiro do Norte e Tabuleiro do Norte, Boa Viagem, Catarina, situadas no Estado do Ceará. Em Pernambuco e Paraíba temos a adutora do Pajeú. Já no Rio Grande do Norte há as adutoras Currais Novos e Serra de Santana e Caicó.
As adutoras são uma das melhores opções para abastecimento humano. Na prática, esse equipamento assegura água em vazão regular, por meio de tubulações de aço, alta tecnologia, formadas por estações elevatórias, tanques de amortecimento e válvulas de descarga, as quais interligam as estações de tratamento e reservatórios, que entregam a água em municípios e distritos.
No âmbito social, a implantação de uma adutora significa esperança. A chegada de água para uma comunidade, principalmente quando se trata do semiárido brasileiro, traz melhorias significativas, haja vista que os sertanejos sofrem com a escassez de água. As adutoras representam ganhos para a saúde da população, pois garantem melhores condições para práticas como preparo de alimentos, limpeza, banho, e claro, saúde ao consumir uma água de qualidade. Além disso, a implantação de uma adutora carrega consigo avanços para economia local, pois colabora com a irrigação da produção agrícola, implantação de indústrias e comércios, entre outros.
Para o Diretor de Infraestrutura do DNOCS, o engenheiro Luíz Hernani Júnior, as adutoras significam ganhos reais para a população, pois fornece água, bruta ou tratada. “O sistema de adutoras são verdadeiros mananciais em meio ao semiárido nordestino. Levam impactos positivos no campo social e no cotidiano das pessoas”, enfatizou Luíz Hernani.
SAIBA MAIS
Cerca de 600 mil pessoas são beneficiadas com as adutoras Acauã na Paraíba, Oeste localizadas entre os estados de Pernambuco e Piauí, e a adutora Pajeú entre os estados Pernambuco e Paraíba. A água vence distâncias de até 724 km desde a captação no rio São Francisco.
A adutora de Acauã, por exemplo, possui uma extensão de 130 km, abastecendo um total de 100 mil pessoas. Já a adutora do Oeste, até o presente momento, a maior adutora já construída pelo DNOCS, possui uma extensão de mais de 700 km. A água do rio São Francisco é captada pela adutora no município de Orocó, em Pernambuco, que atende a 43 municípios, beneficiando, assim, cerca de 274 mil habitantes.
Uma outra grande adutora implantada pela Autarquia, que ainda está sendo finalizada, é a do Pajeú. Sua extensão é de 449 km e deve beneficiar cerca de 300 mil habitantes em Pernambuco e Paraíba. A obra que levará qualidade de vida ao povo sertanejo que lida, diariamente, com as dificuldades de escassez de água, em meio ao cenário árido do sertão.