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Convênios DNOCS/Governo do Estado revitalizam o Baixo Açu
A parceria DNOCS e Governo do Rio Grande do Norte, com uma série de convênios
firmados, que devem chegar aos R$ 8 milhões, dos quais, R$ 5,3 milhões
aprovados e R$ 2,3 milhões liberados, está possibilitando a revitalização do
Perímetro Irrigado Baixo Açu (Diba). Obras como a recuperação de estradas
vicinais que ligam os lotes irrigados às rodovias estaduais, estações de
bombeamentos, canais e de outros equipamentos estão em execução, dando nova
dinâmica ao perímetro.
Com 2.300 hectares de área cultivada, o Baixo Açu é o maior perímetro do
Estado. Ele vinha passando por uma séries de problemas financeiros. Só com a
concessionária de energia elétrica Cosern, a dívida era de mais de R$ 3 milhões.
O problema foi resolvido, com a interveniência da governadora Vilma de Faria
que assumiu e negociou a mesma com a Cosern. Os convênios firmados estão
permitindo investimentos em custeio, manutenção e produção, além da melhoria na
estrutura física do perímetro.
Segundo o gerente do Diba, Anderson Fahiena, sem a intervenção do Governo do
Estado junto ao DNOCS não teria sido possível viabilizar esses convênios, medida
que irá impulsionar a produção no complexo irrigado. Ele destaca que em visita,
juntamente com o presidente da associação dos irrigantes, ao governador em
exercício Iberê Ferreira de Sousa, apresentaram uma pauta de reivindicações para
o desenvolvimento do Distrito, dentre elas, a melhoria da qualidade da água
para a irrigação, a implantação de uma central de comercialização e a
continuidade dos programas de capacitação dos produtores. Acrescenta que Iberê
Sousa mostrou-se receptivo aos anseios dos irrigantes, tendo total interesse em
atender aos pleitos dos produtores.
Ainda como parte da visita, Iberê de Sousa comunicou aos presidentes da Diba e
da assocação, que o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da
Agricultura, da Pecuária e da Pesca, iniciou a entrega de títulos de posse de
terra aos irrigantes, cujos processos se arrastavam por mais de 20 anos. Sem os
títulos, os propietários das terras não podiam contrair empréstimos bancários
para suas atividades, disse o governador em exercício. Foi ainda discutido no
encontro, a implantação da segunda etapa do Diba, com mais 3 mil hectares. Hoje
o perímetro conta com 120 famílias com lotes, das quais 80 vivem no local,
algumas com resultados surpreendentes, como é o caso de Múcio Luiz da Silva,
dono de uma fazenda de oito hectares de bananas, produzindo 35 toneladas da
fruta por hectare.