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Técnicos do DNOCS participam da 3ª Oficina do Monitor de Secas
O DNOCS participou da 3ª Oficina de Trabalho do Monitor de Secas do Nordeste, realizada durante os dias 19 e 20 de novembro no Hotel Pestana, em Salvador, Bahia, sendo representado pelas especialistas Raquel Cristina Pontes ( também membro do Comitê pelo Ministério da Integração Nacional), Robeísia Holanda (Ceará) e Maria de Lourdes Sousa (Paraíba).
Coordenado pelo Banco Mundial, pelo Ministério da Integração Nacional e pela Agência Nacional de Águas, o evento teve como objetivos apresentar os avanços realizados para o desenho e implementação do Monitor de Secas do Nordeste; as versões preliminares dos planos de preparação para as secas ( no nível de bacia, urbano, municipal e agricultura de sequeiro) e, também, avaliar o escopo e alcance da assistência técnica, definindo recomendações para o futuro.
A criação do Monitor de Secas partiu da necessidade de uma resposta mais concertada do Estado em suas mais variadas esferas administrativas, federal, estadual e municipal, à ocorrência de secas, não só de natureza emergencial, mas também de longo prazo, levou o Governo Federal, por meio do Ministério da Integração Nacional e da Agência Nacional de Águas, a buscar uma formulação mais estruturada para o enfrentamento da seca no país.
Como primeira etapa, buscou-se a concepção de um modelo de monitoramento de secas mais adequado, que apresenta diferenciais com relação aos monitoramentos convencionais de secas realizados pelas diversas instituições do país, sejam estas ao nível federal ou estadual. Este modelo, que está sendo desenvolvido em uma base piloto para a região do Nordeste é, a partir de agora, referido simplesmente como Monitor de Secas, e suas diferenças em relação ao sistemas convencionais serão detalhadas a seguir.
A primeira diferença é que o Monitor de Secas proposto é um processo, e não somente um mapa produzido automaticamente a partir de cálculos numéricos de indicadores de secas. Isso porque estes indicadores, isolados, não refletem necessariamente a intensidade e/ou a natureza da seca vivenciada localmente.
Reunidos em oficinas técnicas e outras atividades que vêm sendo realizadas na região do semiárido, vários parceiros estão desenvolvendo os fundamentos e um primeiro protótipo do Monitor. Espera-se que processo e ferramenta já estejam em operação, até o final de 2014, inicialmente em nível experimental.
Prevê-se que o Monitor ajudará a melhorar o alerta precoce e a previsão de secas, assim como deverá informar a tomada de decisões e políticas em nível federal, estadual e local. Ao mesmo tempo, três planos de preparação para a seca na região semiárida estão sendo preparados em diferentes níveis (bacia hidrográfica, região metropolitana e município); esses planos ilustrarão a mudança de paradigma para uma gestão mais pró-ativa das secas.