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Açudes do Rio Grande do Norte estão em situação crítica
Os reservatórios construídos e administrados pelo DNOCS no Rio Grande do Norte continuam em situação crítica necessitando de permanente monitoramento por parte dessa instituição para suportarem esse período de estiagem (que já perdura há três anos), cumprindo com as principais finalidades, qual seja a de abastecer as populações e dar de beber aos animais.
O açude Armando Ribeiro Gonçalves – o maior daquele Estado, com capacidade de armazenar 2,4 bilhões de m³ de água – está no momento com 878.264.000m², ou 36,5% de sua capacidade. Ele abastece um grande número de municípios potiguares, através de uma rede de sistemas de adutoras e ainda é fonte hídrica para o perímetro irrigado Baixo-Açu.
O açude Itans, que tem capacidade de armazenar 81.750.000m³ de água, está com apenas 7.950.000m³ ou 9,7% do total. O Sabugi, cuja capacidade total é de 65.335m³, se encontra com 12.041.000m³ (18,4%). Esses dois açudes são responsáveis pelo abastecimento de populações do Seridó norteriograndense e dos perímetros Itans e Sabugi, implantados pelo DNOCS nos anos setenta do século passado.
Porém, dos grandes reservatórios do Rio Grande do Norte, o que está em situação mais crítica é o açude Pau dos Ferros, responsável pela irrigação do perímetro de mesmo nome e abastecimento da cidade de Pau dos Ferros. Com capacidade total de acumular 55.881.000m³ de água, o reservatório se encontra com apenas 1.993.000m³, ou 3,5% de seu potencial, o que é muito preocupante, de acordo com o setor de Monitoramento da Coordenadoria Estadual do DNOCS no Rio Grande do Norte.