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Reservatórios do DNOCS no Ceará estão com capacidade limitada de uso
A estiagem que assola o semiárido brasileiro há três anos, tem causado aos reservatórios do DNOCS grandes perdas em seus volumes de água. Atualmente, alguns dos principais açudes do Ceará, monitorados pelo setor de monitoramento da Coordenadoria Estadual do DNOCS, se encontram assim:
Castanhão – com capacidade de acumular 6,7 bilhões de m³ de água em sua totalidade, para atendimento a usos múltiplos, inclusive à região metropolitana de Fortaleza, atualmente conta com um volume de 2.011.832.064 m³, ou 30% de sua capacidade.
Orós – tem capacidade total de acumulação da ordem de 1.940.000.000 m³ destinados ao abastecimento humano e animal, irrigação, piscicultura e perenização de parte do rio Jaguaribe. Hoje, está com 1.036.859.160 m³, ou 53,45% de sua reserva hídrica.
Banabuiú – com capacidade de acumular 1.601.000.000 m³, cuja finalidade, além do abastecimento de cidades do baixo Jaguaribe, como Morada Nova, é a irrigação dos perímetros Morada Nova e Tabuleiros de Russas, está, atualmente com apenas 139.759.995 m³, ou 8,73% de sua reserva hídrica.
Araras – Tem capacidade de acumular 891.000.000 de m³ de água, cujas principais finalidades são fortalecer o abastecimento de cidades da região norte, como Sobral, Santana do Acaraú, Marco e Acaraú, além de ser fonte hídrica para irrigação dos perímetros Araras-Norte e Baixo Acaraú, através da perenização do rio Acaraú. Hoje está com 115.799.000 m³ ou 13% de sua capacidade.
Pentecoste – O mais crítico dos grandes reservatórios do DNOCS no Ceará. Com capacidade de acumular 360.000.000 de m³ de água que abastecem as cidades do vale do Curu, o Centro de Pesquisas Ictiológicas do DNOCS em Pentecoste e irrigam os perímetros Curu-Pentecoste e Curu-Paraipaba, esse reservatório conta hoje com, apenas, 6.839.218 m³, ou menos de 2% de sua capacidade, estando, no chamado, volume morto.