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DNOCS Participa da rodada do Moxotó em Pernambuco
A Coordenadoria Estadual do DNOCS em Pernambuco (CEST/PE), participou neste
final de semana, no município de Arcoverde, na região de Moxotó, Pernambuco, da
rodada Moxotó, dentro do Seminário Permanente de Desenvolvimento, quando na
oportunidade foram discutidas soluções para o crescimento econômico daquela região,
que concentra municípios de menores IDH do Estado.
No encerramento do evento, que com contou a presença do coordenador da
CEST/PE, Antônio de Pádua Kerhle, foi declarada aos presentes, a Carta de
Arcoverde, documento com tópicos que viabilizem o desenvolvimento do Moxotó.
Dentre eles, a revitalização dos projetos de irrigação de Moxotó e Custódia; a
intensificação do processo de interiorização do crescimento econômico como forma
de homogeneizar e tornar efetivo o desenvolvimento do Estado; melhorar os
serviços públicos e o atendimento oferecido pelos órgãos e empresas vinculadas
ao Estado; fortalecer instituições públicas de atuação regional, como DNOCS,
Sudene e Codevasf; aumentar o protagonismo da sociedade civil organizada no
processo decisório dos temas de interesse do bem comum; desenvolver ações de
inclusão dos reservatórios como o Poço da Cruz no roteiro de turismo ecológico:
recuperação de áreas degradadas, com ênfase para as APP's (Áreas de Preservação
Permanentes); incentivar a instalação de agroindústrias, além da prestação de
serviços de assistência técnica continuada aos projetos de irrigação.
O evento teve a promoção do Clube de Engenharia de Pernambuco, em parceria
com o Centro de Estudos do Nordetse (CENOR), associações de engenharia de Pesca,
de segurança do trabalho, de agrônomos, todas de Pernambuco e o apoio do
CREA/PE, com partcipações de órgãos de engenharia, ensino, pesquisas e extensão
do País voltadas para a região do Moxotó.
A região do Moxotó engloba os municípios de Arcoverde, Betânia, Custódia,
Ibimirim, Inajá, Manari e Sertânia, no sertão pernambucano. Apesar do baixo
desenvolvimento social, apresenta grande potencial econômico em função da
existência de nove mil hectares de terras aptas à irrigação, que já conta com
infraestrutura dos perímetros Moxotó e Custódia de propriedade do DNOCS, e
condições edafocilimáticas propícias à agricultura, principalmente à
fruticultura bem como um espelho d'água capaz de ampliar a produção de pescado e
a equisdistâcia a grandes centro urbanos ( Recife, Campina Grande, João Pessoa,
Macéio, Caruaru), importantes redes logísticas.