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Última parte da mesa Aspectos da Gestão de Água no Semi-Árido teve três participantes
A continuação da mesa redonda Aspectos da Gestão de Água no Semi-Árido foi
coordenada pelo diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu Binacional,
Nelton Friedrich. Nesta parte da apresentação, o coordenador do ProAgua
Nacional, no Ministério de Integração Nacional, fez a palestra "Modelo de
Sistema Independentes de Abastecimento de Água no Semi-árido do Brasil baseados
na Participação da População". "Nosso propósito neste projeto é atender às
populações de pequenos municípios, que nos planejamentos de governo anteriores
não eram contemplados", explicou. Para mostrar com o ProÁgua age usou três
exemplos Serra de Santana, Padrão Central e Águas Vermelhas. "Em Águas
Vermelhas, em Minas Gerais, tivemos uma atuação muito forte na área de saúde,
pois havia um alto índice de doenças causadas pelo uso inadequado de águas".
A segunda palestra foi do assessor da presidência do DNOCS, Luiz Carlos da
Silva, que representou Cléa Rocha, com o tema Gestão Participativa dos
Reservatórios. Ele falou sobre a formação das comissões, que atuam nas
definições dos usos dos reservatórios.
A última participação da especialista em Recursos Hídricos da ANA, Maria
Cristina Brito, que fez a apresentação "Gestão Participativa - Alocação
Negociada de Água no Semi-árido". A palestra de Maria Cristina mostrou na
prática como funcionam as comissões apresentadas pelo DNOCS. A ANA é responsável
por coordenar a gestão participativa das regiões dos reservatórios da região do
semi-árido. "O DNOCS controla a maior parte desses reservatórios, mas passamos a
entender que a população deveria participar das decisões sobre o consumo das
águas dos reservatórios, uma vez que isso define a quantidade de água disponível
para o consumo", disse Maria Cristina, que para exemplificar como funciona a
gestão participativa usou o caso do reservatório de Cocorobó, na região de
Canudos. "Esta foi a nossa primeira ação e agimos desde da limpeza dos canais de
água até a divulgação das portarias das decisões da comissão, que define quanto
de água vai verter em cada período".
Depois das palestras, o DNOCS ofereceu um coquetel em comemoração aos seus 100 anos.