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Ministério apresenta Projeto São Francisco na Tribuna da Água em Zaragoza-Espanha
O ministro de Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, participou na
quarta-feira, dia 25 de junho, da Tribuna da Água, espaço de debate da EXPO
2008. Na palestra Projeto São Francisco: Revitalização e Integração de Bacias
para o Desenvolvimento Sustentável do Semi-árido do Brasil, o ministro falou
sobre o maior projeto de infra-estrutura hídrica do governo Lula. "Nas ações de
investimento em infra-estrutura hídrica, ressaltam-se dois projetos da agenda
política nacional: o Projeto de Integração da Bacia do rio São Francisco e o
Programa de Revitalização do rio São Francisco, amplamente conhecidos pela
sociedade brasileira que inclusive são eixos estruturantes da política de
integração e combate às desigualdades no Nordeste brasileiro", afirmou ele.
O ministrou - que liderou uma comitiva de dirigentes e técnicos, entre eles, o
diretor-geral do DNOCS Elias Fernandes - explicou que o Projeto beneficiará 12
milhões de pessoas do semi-árido e erradicará o problema crônico de falta de
água da região mais seca do Brasil. "Na agenda de governo, essa ação tem alta
prioridade, por se tratar de importante estratégia de Estado, capaz de ser
indutora do desenvolvimento regional e nacional, redutora das diferenças
regionais e promotora de justiça social para o Nordeste do Brasil".
O orçamento, previsto no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), é de R$ 4,8
bilhões até 2010. Desse total, R$ 600 milhões são destinados ao atendimento aos
Programas Básicos Ambientais e outros R$ 1,9 bilhão são para o Programa de
Revitalização da Bacia do Rio São Francisco.
Os benefícios gerados pelo Projeto, identificado pelo ministro como o projeto do
seu Ministério que mais despertou paixões, também foram destaque da palestra de
Geddel. Ele afirmou que a água captada do rio São Francisco irá atender as
demandas de usos múltiplos, prioritariamente para dessedentação humana e
animal. "Vamos garantir uma fonte segura, permanente e com disponibilidade
hídrica suficiente para atendimento da população, e, quando houver excedente,
para atividades produtivas".