Notícias
Mais de 800 mil Alevinos são entregues em açudes no Rio Grande do Norte
Na região potiguar, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), realizou, somente no mês de julho, peixamentos em diversos açudes na área rural do Estado. Foram distribuídos 840 mil alevinos com o objetivo de beneficiar mais de 1.500 famílias que vivem no semiárido da região. Os peixes saíram da Estação de Piscicultura Estevão de Oliveira, em Caicó/RN.
Os Açudes de Santo Antônio, Trairi de Tangará, Armando Ribeiro Gonçalves e Mendubim em Açu, receberam cerca de 480 mil alevinos das espécies Tilápia do Nilo e Tambaqui. As comunidades beneficiadas com esse feito foram Santo Antônio, São Rafael, Mendubim, Comunidade de Sá Cruz e Trairi. Em média 700 pescadores e ribeirinhos serão assistidos com essa ação.
Já no município de Parelhas, do corrido mês, o DNOCS entregou cerca de 200 mil alevinos da espécie Tilápia do Nilo, nos açudes Marechal Dutra de Acari, Caldeirão e Boqueirão. Foram contempladas com essa ação as comunidades Cruzeta, Gargalheiras, Caldeirão e Boqueirão. Cerca de 500 famílias terão mais segurança alimentar como também fonte de renda.
Ainda na última semana de julho, foi a vez da Comunidade do Saco, Itajá. Em média, 160 mil alevinos foram distribuídos no Açude do Saco e na Barragem Armando Ribeiro. A espécie dos peixes soltos nos reservatórios foi a Tilápia do Nilo. Com essa ação mais de 350 famílias foram assistidas.
Nos três peixamentos estiveram presentes os servidores do DNOCS, Jorge Silva e Cícero Mendes, além de representantes das colônias de pescadores das comunidades locais. Para os servidores as ações promovidas pelo DNOCS no Rio Grande do Norte representa a grandiosidade da Autarquia em trabalhar diretamente com a população fomentando a parceria e a missão do Departamento, pois traz implantação de meios que promovem a adequada convivência do homem com os efeitos oriundos das secas e estiagens.
Para o Coordenador Estadual do DNOCS no Rio Grande do Norte (CEST/RN), David Leite, os peixamentos realizados pela Autarquia são de suma importância para os sertanejos, pois “estimulam a produção aquícola e garante o fortalecimento econômico para as famílias das comunidades rurais”. Com isso traz melhorias aos moradores locais nas áreas da saúde, da distribuição de renda, educação e demais âmbitos.
Essas ações de peixamento não só auxiliam na preservação dos ecossistemas aquáticos, mas também têm um impacto positivo nas atividades econômicas e na qualidade de vida das pessoas que vivem nas proximidades dos açudes. A introdução controlada de espécies de peixes nos açudes não apenas ajuda a repovoar os corpos d'água, mas também apoia as comunidades locais que dependem da pesca como fonte de subsistência.