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Entrega da Medalha Miguel Arrojado Lisboa faz parte do terceiro dia de comemorações do aniversário de 113 anos do DNOCS
A condecoração foi entregue aos servidores que se destacaram pelo trabalho realizado no departamento
O terceiro dia de programação pelos 113 anos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) contou com a entrega da Medalha Miguel Arrojado Lisboa. A honraria foi oferecida aos servidores que se destacaram por meio do trabalho e amor ao serviço público prestado a Autarquia.
No início da solenidade, o Diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Produção do departamento, Thales André Fernandes, que veio representando o diretor-geral do DNOCS, Fernando Leão, destacou o trabalho realizado pelo DNOCS durante os 113 anos de existência. “Por onde passamos vemos vários trabalhos realizados pela autarquia, obras construídas por nós, que trouxeram desenvolvimento e renda para as cidades do semiárido nordestino”, ressaltou.
O Diretor Administrativo, José Rosilônio Magalhães de Araújo, destacou a importância da história da Autarquia na preservação de vidas, principalmente da população nordestina. Ele ressaltou que ao longo dos 113 anos, o DNOCS executa importantes ações para amenizar os impactos das adversidades climáticas no semiárido brasileiro e que a meta para os próximos anos é que o departamento continue sendo uma instituição de credibilidade.
O chefe da Divisão de Estudos e Projetos da autarquia, Régis Muratori Moura, veio representando o diretor de Infraestrutura Hídrica, Joaquim Izídio Neto, também destacou o compromisso do DNOCS com as comunidades rurais desamparadas. “São 113 anos de muita história, muita dedicação, perfurando poços, distribuindo máquinas e equipamentos para o Nordeste e Norte de Minas Gerais, melhorando o semiárido, cuidando e desenvolvendo a piscicultura”, discursou.
Também estiveram presentes no evento o Procurador Chefe Substituto, Felipe Ferreira de Carvalho, e a Auditora Chefe, Luana Evangelista Cavalcante de Souza.
SERVIDORES HOMENAGEADOS
Quatro servidores foram homenageados ao longo da solenidade. A primeira a receber a Medalha Miguel Arrojado Lisboa foi a chefe substituta da Diretoria de Produção, Daury Gabriel de Sousa, que ofereceu a condecoração ao pai dela, que também já foi servidor do DNOCS.
Logo em seguida, a chefe da Divisão de Gestão de Pessoas, Maria Rocicler Cabral de Aragão foi agraciada com a insígnia. No seu discurso, ela ofereceu o reconhecimento à equipe. “Com certeza, sem eles eu não estaria mais à frente da DGP, então quero dividir essa medalha com eles”, declarou.
O servidor Ney Madruga Farina, hoje aposentado, também recebeu a medalha. Ele prestou trabalho ao DNOCS por 40 anos, com destaque na participação da implantação dos projetos de irrigação: Jaguaribe-Apodi e Baixo Acaraú, no Ceará, Tabuleiros Litorâneos, no Piauí, e Baixada Ocidental Maranhense, no Maranhão. Nesse tempo em que trabalhou para a Autarquia, foi chefe do Serviço de Projetos da Diretoria de Infraestrutura Hídrica, por 10 anos. No discurso, o servidor dividiu a medalha com a antiga equipe.
A última homenageada foi a servidora, Robeísia Herbenea Miranda de Holanda, membro do Grupo Técnico de Segurança e Infraestrutura Críticas. “Para vocês terem ideia da grandiosidade do DNOCS, quando morei na Espanha, muitas pessoas lá vinham me consultar sobre trabalhos realizados pela autarquia. Lá fora, somos vistos como um órgão público a ser seguido, não apenas pela complexidade em construir barragens, mas também por interiorizar o homem em uma região semiárida”, pronunciou.
E para encerrar a solenidade, o público assistiu a uma pequena apresentação dos músicos, o professor Joselito Albuquerque e o Artur Carlos Lima, estudante de música do projeto Casa de Vovó Dedé, que tocaram violino e violoncelo.
SAIBA MAIS SOBRE MIGUEL ARROJADO LISBOA
Miguel Arrojado Lisboa foi o primeiro inspetor da Inspetoria de Obras Contra as Secas (IOCS - antiga denominação do DNOCS), iniciando um período extremamente produtivo, com a promoção de estudos básicos sobre o nordeste brasileiro. Arrojado Lisboa era um profundo conhecedor dos sertões e adepto da premissa que entendia o progresso como uma ação coordenada entre homem e natureza. Permanecendo como inspetor-chefe até meados de 1912, Miguel Arrojado Lisboa, além de estimular estudos de caráter científico, se dedicou à construção de açudes e à perfuração de poços na região, baseando-se na ideia de que a água traria desenvolvimento aos sertões.
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A Casa de Vovó Dedé é uma instituição sem fins lucrativos, com sede no Ceará. Tem a missão de promover o desenvolvimento humano, pessoal e profissional, por meio da arte, cultura e educação de crianças e jovens — com faixa etária entre 06 a 29 anos — em situação de vulnerabilidade social.
Por meio de atividades e projetos totalmente gratuitos, a instituição tem a música como pilar, e oferta nesse âmbito dezesseis cursos, entre cordas dedilhadas e friccionadas, sopro e outros. Desenvolve formações de grupos musicais e apresentações, buscando sempre a participação dos alunos, professores e convidados, contribuindo para o aperfeiçoamento musical de todos.
Além disso, colabora para o crescimento de seus alunos e professores, por meio de eventos elaborados pelos jovens dos diversos setores de atividades da instituição, e promove a disseminação da arte e cultura, ofertamos capacitações na área da tecnologia, audiovisual, animação, design gráfico, fotografia, entre outros.
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