DNOCS recebe estudantes do curso de Engenharia Civil no Açude Castanhão

O Complexo Castanhão, localizado na região Jaguaribana, no estado do Ceará, se transformou em uma importante ferramenta de pesquisa para técnicos e estudantes brasileiros e estrangeiros. Nesse contexto, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) recebe estudantes e pesquisadores que têm o objetivo de conhecer as barragens, em especial a Barragem Padre Cícero, popularmente conhecida como Castanhão.

Na última terça-feira (9), uma turma de alunos do Centro Universitário Christus (Unichristus) visitou as instalações da barragem. São oferecidos além da visitação que mostra a história do maior açude da América Latina, aulas práticas junto aos professores e ao corpo técnico do DNOCS.

A visita foi coordenada por quatro professores da turma e pelo agente administrativo do DNOCS, Fernando Pimentel. Uma turma formada por 40 alunos do curso de Engenharia Civil teve o privilégio de conhecer e aprender com a visita ao Açude Castanhão. O tour se iniciou pela barragem, onde foram discutidos, junto aos alunos, vários aspectos técnicos e sociais do açude. Depois, os estudantes seguiram para a parte de baixo, onde puderam ver a fenda restaurada e as comportas pela parte de dentro. Em seguida foram até o museu para conhecer os projetos iniciais e a maquete.

A coordenadora adjunta do Curso de Engenharia da Unichristus, professora Paula Nobre de Andrade, relatou um pouco do restante da visita. “Fomos à Estação de Bombeamento do Eixão das Águas, onde fomos recebidos pelo Sr. João Batista. Lá, ele nos mostrou os oito conjuntos motor-bomba instalados, explicando as condições hidráulicas de funcionamento do sistema. Também conhecemos a sala com o inversor de frequência, onde foi apresentado todas as características e vantagens do sistema”.

Para a coordenadora, essa programação foi muito bem aproveitada pelos estudantes. “Essa visita é de grande importância para alunos de Engenharia Civil, pois eles puderam ver a magnitude do reservatório, que mesmo estando apenas com 31% da capacidade, ainda é capaz de abastecer toda a região e parte da Região Metropolitana de Fortaleza. Além de todos os aspectos técnicos que vimos, tanto na barragem, quanto na estação de bombeamento. Os alunos aproveitaram muito pra interagir, perguntar, sanar dúvidas e curiosidades e, claro, tirar muitas fotos”, destacou Paula Nobre, que também é engenheira civil e mestra em Recursos Hídricos.

De acordo com Fernando Pimentel, o DNOCS é uma instituição que trata também o lado social e se preocupa em passar conhecimento para aqueles que estão iniciando a vida profissional. “É muito importante os alunos tomarem conhecimento da maior obra hídrica e de relevância para o abastecimento humano da América Latina e também uma das maiores do mundo. Tudo isso feito pelo DNOCS”.

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