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DNOCS: Potencial Produtivo e Sustentável na Aquicultura
Desde a criação da Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste, em 1932, e do Centro de Pesquisas em Aquicultura Rodolpho von Ihering, em 1972, praticamente todas as espécies regionais de peixes tiveram seus segredos devassados e suas biologias dominadas pelo DNOCS. Suas Estações foram inauguradas a partir de 1942.
A piscicultura do DNOCS sempre se destacou no cenário internacional como uma fonte de altas pesquisas no campo ictiológico. Foram introduzidas espécies trazidas de outros países como a carpa e tilápia e espécies da região amazônica e do Vale do São Francisco, o tambaqui, pirapitinga, pescada, pirarucu, camarão-canela e a curimatã-pacu.
Em 2002, o DNOCS enviou dois técnicos para buscar matrizes de alevinos de tilápia na Tailândia, único país onde existia a espécie geneticamente pura, sem alteração.
A tilápia do Nilo pura já é escassa no grande rio africano que deságua no Egito. Na Tailândia ela foi conservada na fazenda do imperador japonês Hiroito e se disseminou pelo país. A disseminação da tilápia no Brasil foi fruto dos estudos realizados por um grande número de especialistas do DNOCS. Iniciada por Rodolpho Theodor Wilhelm Gaspar von Ihering, um zoólogo e biólogo brasileiro, considerado o pai da piscicultura no Brasil.
Neste ano de 2021 foram peixados cerca de 8.700.000 mil alevinos pelas estações de Piscicultura distribuídas nos 9 estados do Nordeste brasileiro, povoando e repovoando até o momento 423 açudes, viveiros, lagos e lagoas públicas e particulares.
Outra ação é a transferência de conhecimento com capacitação e treinamento de produtores, profissionais liberais e estudantes por meio de cursos, estágios, aprendizado em trabalho de campo, assessoria a cooperativa, associações de produtores e empresários.
A Divisão de Pesca e Aquicultura desempenha papel de grande importância no desenvolvimento econômico e social, tendo em vista que o trabalho realizado pelo Departamento nas áreas da pesca e piscicultura continentais, na forma de produção de alevinos, capacitação de produtores, povoamento e repovoamento de coleções de águas públicas e privadas já tornou a região do Nordeste Brasileiro uma das maiores produtoras de peixes cultivados do país, além de manter a piscosidade da bacia hidráulica de suas barragens e de preservar integralmente a biodiversidade aquática local.