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DNOCS participa de reunião sobre a cadeia produtiva da carcinicultura no Ceará
O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) participou, na última quarta-feira (03/05), da reunião para discutir projetos e demandas relativos à cadeia produtiva da carcinicultura. O encontro aconteceu no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC) e teve como convidado principal o Diretor do Departamento de Desenvolvimento e Inovação do Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA), Maurício Pessoa.
O Diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Produção do DNOCS, Allan Galvão, esteve presente no evento representando o Diretor-Geral da Autarquia, Fernando Leão. “Reiteramos a importância da carcinicultura para a economia cearense, assim como para o desenvolvimento da região Nordeste. Ouvimos atentamente as reivindicações do setor e nos colocamos à disposição para colaborar na construção de alternativas que auxiliem o criador em todo o ciclo de produção do crustáceo. Nossa missão é contribuir para o fomento de iniciativas que tenham potencial inclusivo e possam transformar a realidade de vida das pessoas”, explicou Allan Galvão.
A reunião discutiu as perspectivas do setor para 2023, assim como os problemas atuais enfrentados pelos produtores. Segundo o presidente da FAEC, Amilcar Silveira, a carcinicultura é muito importante para o estado. “O Ceará detém 46% da carcinicultura do Brasil inteiro e todos (Ministério, DNOCS, FAEC e produtores) devemos cooperar para o desenvolvimento dessa cadeia produtiva. Infelizmente, mais de 87% do setor não tem licença ambiental, o que dificulta o crescimento por questões burocráticas. Aqui, estamos discutindo para que se diminua essa burocracia, ajudando o carcinicultor a produzir mais, pois temos cerca de 1800 produtores no Ceará. Esse é um setor que pode avançar muito. Imagina em um estado semiárido, que tem problema de seca, mas tem muito camarão? Esse é o caso do Ceará”, ressaltou.
O Diretor do Departamento de Desenvolvimento e Inovação do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Maurício Pessoa, falou sobre as questões mais importantes a serem tratadas nessa pós transição de governo. “Estamos numa fase de planejamento para 2023 e as próximas ações para os anos seguintes. As principais ações que temos nos direcionado é em cima do grupo de transição da pesca, que fez um relatório chamando atenção para alguns pontos. Um dos pontos tratados é a restituição rural aquícola para no pequeno e microprodutor, outro é a questão do licenciamento ambiental. Uma demanda antiga é a isenção ou isonomia do PIS e Cofins, que suínos e aves têm na ração. Além disso, há também a abertura do mercado europeu que está fechado desde 2018” explicou o representante do Ministério.
A reunião teve apresentação do Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Paiva Rocha, e do Presidente da Associação dos Produtores de Camarão do Ceará (APCC), Luiz Paulo Sampaio, que expuseram dados sobre a carcinicultura no estado e no país e relataram os principais desafios na área.
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