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DNOCS cultiva camarão em perímetro irrigado.
O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas vem fomentando o desenvolvimento da carcinicultura em perímetros irrigados, destacando-se com a democratização do acesso à atividade e com a compensadora geração de lucros.
O chefe da Divisão de Pesca e Piscicultura do DNOCS, Dalgoberto Coelho, ao abordar a cultura do camarão, de um modo geral, e, mais especificamente, sobre a carcinicultura no perímetro irrigado de Morada Nova/CE, afirma que “a criação de camarão é uma alternativa viável e sustentável de produção de alimentos de alta qualidade, com preço de mercado acessível, que está inserida em um dos mercados que mais cresce no Brasil e no mundo. Mesmo durante a fase mais grave da Pandemia, quando bares e restaurantes estavam fechados, os lucros com as vendas dos produtos entregues em domicílio (delivery), que vieram para ficar, se mostraram muito atraentes. O camarão deixou de ser um artigo para rico e seu preço chega a ser inferior ao da carne bovina”.
Atualmente, no perímetro irrigado de Morada Nova, cerca de trezentos (300) hectares são ocupados com tanques de criação de camarão. Essa área é equivalente a trezentos (300) campos de futebol.
Em Morada Nova, a atividade foi implantada, inicialmente, em áreas degradadas, com baixo potencial para a agricultura, no estado em que se encontravam, mas apropriadas para a atividade de carcinicultura. De destacar que a carcinicultura, além de propiciar um lucro mais atraente que o obtido com a exploração agrícola anterior, está sendo o responsável pela recuperação das terras inservíveis, até então, devolvendo toda a pujança ao solo.
O DNOCS tem expertise no assunto, o que lhe permite repassar ao produtor mecanismos de biossegurança e técnicas de manejo do cultivo. “Os planos para o futuro são audaciosos: gerar oportunidades, possibilidades, dos pequenos se tornarem grandes”, afirma Dalgoberto.