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Divisão de Pesca e Aquicultura do DNOCS distribuiu mais de 14 milhões de alevinos em 2022
Em um país que enfrenta constantes desafios de segurança alimentar, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) vem desempenhando importante papel em uma área que tanto ajuda a encarar esses desafios, a piscicultura, um dos ramos da aquicultura, que desenvolve o cultivo de peixes e outros organismos aquáticos.
De acordo com a Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), o Brasil está entre os 15 maiores produtores de peixes do mundo. O DNOCS se destaca na pesquisa, cultivo e distribuição de peixes desde 1932, quando foi criada a Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste, dirigida por Dr. Rodolpho Theodoro Wilhelm Gaspar von Ihering, que fez o DNOCS se firmar como o pai da piscicultura no Brasil.
Nas 13 unidades de piscicultura do DNOCS, foram distribuídos 14.217.458 alevinos nos peixamentos realizados em 2022. Essa ação tem por finalidade o povoamento ou repovoamento, além da estocagem de alevinos na fase de vida imediatamente posterior à pós-larval e anterior à juventude. Na prática, os alevinos são filhotes de peixes. Os peixamentos colaboram para o aumento no número de peixes e consequentemente ajudam a fortalecer a segurança alimentar, a economia local, assim como a natureza. Isso significa aumento na produção desses animais, a recomposição da fauna da região, garantia de alimentação de qualidade e fonte de renda aos pescadores locais.
No ano de 2022, a Divisão de Pesca e Aquicultura do DNOCS também teve excelentes resultados com relação às pesquisas e capacitações. Diversos cursos foram ofertados pelo Centro de Pesquisas em Aquicultura Rodolpho von Ihering. Aulas ministradas e oferta de vagas de estágio.
SAIBA MAIS:
Os alevinos que são distribuídos em açudes públicos e particulares de toda a região nordeste e no norte de Minas Gerais, geralmente, são da espécie tilápia, rica em proteínas. Esse peixe tem pouca gordura e possui um valor nutricional maior que o da carne bovina e do frango.
Além do alto valor proteico, a tilápia tem uma quantidade significativa de ômega-3, gordura boa que reduz o risco de doenças cardiovasculares, diminui os processos inflamatórios, colabora com o desenvolvimento cerebral e regeneração das células, fazendo com que esse alimento seja um excelente aliado no tratamento de ansiedade, distúrbios de sono e depressão.
Atualmente o DNOCS conta com um Centro de Pesquisa, localizado em Pentecoste no Ceará, e mais doze Estações de Piscicultura. São elas:
1. Estação de Piscicultura “Adhemar Braga”, localizada no Perímetro Irrigado Caldeirão, Piripiri-PI;
2. Estação de Piscicultura “Osmar Fontenele”, localizada no Perímetro Irrigado São Vicente, Sobral-CE;
3. Estação de Piscicultura “Valdemar Carneiro de França”, localizada à jusante do açude Amanari, Maranguape-CE;
4. Estação de Piscicultura “Pedro de Azevedo”, localizada no Perímetro Irrigado Lima Campos, Icó-CE;
5. Estação de Piscicultura “Estevão de Oliveira”, localizada à jusante do açude Itans, em Caicó-RN;
6. Estação de Piscicultura “Bastos Tigre”, localizada no Perímetro Irrigado Moxotó, Ibimirim-PE;
7. Estação de Piscicultura “Oceano Atlântico Linhares", localizada à jusante do açude Jacurici, Itiúba-BA;
8. Estação de Piscicultura “Pau dos Ferros”, localizada no município Pau dos Ferros-RN;
9. Estação de Piscicultura “Ruy Simões de Menezes”, localizada no Complexo Castanhão, em Nova Jaguaribara-CE;
10. Estação de Piscicultura “Joaquim Firmino Filho”, localizada no perímetro irrigado de São Gonçalo no município de Marizópolis-PB;
11. Estação de Piscicultura “Gracho Cardoso”, sendo abastecida pelo açude Três Barras sendo assim também conhecida de “estação de piscicultura de Três Barras”, localizada no município Gracho Cardoso-SE;
12. Estação de Piscicultura “José Ailton Nogueira Mota”, localizada no município de Jaramataia-AL;
13. Centro de Pesquisas em Aquicultura “Rodolpho von Ihering” localizado à jusante do açude Pereira de Miranda, Pentecoste-CE.
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