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Biblioteca do DNOCS é referência no Brasil e no Exterior
Livros, folhetos, separatas, dissertações, teses, documentos de estudo, projetos produzidos pelo DNOCS, material de referência, periódicos, plantas, mapas, slides, fotografias, aerofotogrametria, CDs, DVDs, coleção de pedras preciosas, semipreciosas e geológicas. Tudo isso em um só lugar. Assim é a Biblioteca do DNOCS – Zenaide Sá Carneiro da Cunha, que funciona na Administração Central do Órgão, na Avenida Duque de Caxias, 1700, Centro – 1º andar, na cidade de Fortaleza-Ceará.
Uma portaria com novas normas sobre o funcionamento da biblioteca, foi publicada no Boletim Administrativo e assinada pelo diretor Administrativo, Gustavo Henrique de Medeiros Paiva. Segundo o documento compete a biblioteca a conservação e o controle do acervo bibliográfico de interesse geral da Autarquia. Também cabe orientar os diversos setores do DNOCS para a utilização dos seus serviços , bem como dar suporte às bibliotecas das coordenadorias estaduais.
A documentação técnica, produzida e editada pelo DNOCS é de propriedade exclusiva do Órgão. A reprodução de publicações será autorizada pelo titular da biblioteca, respeitando-se a legislação referente aos direitos autorais. O horário de funcionamento está determinado na portaria. A biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.
A Biblioteca conta com a gestora Anésia Bayma e as bibliotecárias Margarida Lídia de Abreu Vieira e Elza Feijó Marinho Araújo, três estagiárias, um historiador e duas pessoas no apoio. Com mais de 35 mil exemplares poucas instituições brasileiras, sejam elas públicas e privadas, têm o privilégio de contar com um arsenal literário tão bem organizado. São projetos de irrigação e de construção de barragens, além de fornecer informações sobre seca, piscicultura, recursos hídricos, perímetros irrigados, entre outros.
Um exemplo da importância da Biblioteca do DNOCS, tanto no Brasil como no exterior, encontra-se no livro “Tecnocratas e a Política de Seca e Desenvolvimento no Brasil do Século XX” (University of North Carolina Press, 2017), da americana Eve E. Buckley. Por um mês ela esteve todos os dias na biblioteca examinando a dura realidade social do Brasil.
Em seu livro, Eve Buckley cita o DNOCS várias vezes. Relata a criação do Órgão sob o nome de Inspetoria de Obras Contra as Secas - IOCS através do Decreto 7.619, de 21 de outubro de 1909, editado pelo então Presidente Nilo Peçanha. O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas foi o primeiro órgão a estudar a problemática do semiárido.
Outro pesquisador que acabou lançando livro foi o professor Kleyton Moraes sobre“O progresso descobre o Sertão”. Ele relata os primeiros anos do Órgão.
Segundo a gestora da biblioteca, Anésia Tôrres Vieira Bayma, são mais de 35 mil exemplares bem organizado. “poucas instituições brasileiras, sejam elas públicas e privadas, têm o privilégio de contar com um arsenal tão importante”. Segundo ela são mais de 150 consultas vias telefone e e-mails todos os mês.
A Flora Brasiliensis é uma obra notória do século XX escrita por naturalistas alemães e austríacos. O livro é de grande importância para a biologia por catalogar 22.767 espécies em 2.253 gêneros, incluindo todas as espécies vegetais conhecidas até então e mais 5.689 outras novas para a botânica na época. O livro foi patrocinado pelas coroas do Brasil, da Áustria e da Baviera.
Para maiores informações do acervo da biblioteca, entre em contato conosco pelo telefone (85) 3391. 5111 ou através do e-mail biblioteca@dnocs.gov.br