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Banana-nanica: uma história de sucesso no Nordeste por meio do DNOCS
Você já ouviu falar da banana cavendish? Não? Mas, certamente, você já ouviu falar de banana-nanica ou banana d'água. Pois bem, estamos falando da mesma fruta. Entretanto, você tem conhecimento que essa espécie de banana foi introduzida no Nordeste pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas? Exatamente, a banana-nanica começou a ser produzida na região semiárida brasileira por meio do DNOCS.
A banana cavendish representa cerca de 50% da produção global. Conhecida pelo sabor doce e pela longa vida útil, essa variedade ganhou relevância pela resistência às pragas no plantio. Esse tipo de banana, com polpa macia e sabor único, encontrou no clima e solo cearenses cenários e ambientes propícios para o cultivo, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da economia local. A história da banana-nanica no Ceará é um exemplo de como a introdução de novas espécies pode influenciar positivamente na agricultura e na vida das pessoas.
A produção dessa espécie de banana é bastante conhecida nos perímetros irrigados que estão sob jurisdição do DNOCS. Um deles, o Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi que está localizado na Chapada do Apodi, no Ceará, no município de Limoeiro do Norte.
De acordo com o gerente do perímetro, Luiz Felipe Santiago, “A síntese informativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), aponta que no ano de 2021, o valor bruto de produção (VBP) gerado dessa cultura foi de R$30.786.000,00, dos R$ 301.788.801,40, na soma de todos os seus perímetros em funcionamento. Em uma área irrigada de 25.449,42 ha, em 2021, onde desses, 594 hectares foram de bananas do grupo Cavendish, 2% da área irrigada, foi responsável por 10% de todo o VBP produzido pelos perímetros irrigados do DNOCS. Isso se dá devido ao grande consumo na região sul do Brasil e principalmente por ser a principal fruta para exportação entre as bananas”, ressaltou, Luiz Felipe.
CURIOSIDADE
Esta variedade de bananeira é originária da ilha Martinica, no Caribe. Ela foi introduzida no mercado internacional pelos americanos.Foi em outubro de 1976 que o DNOCS contou com a contribuição do agricultor japonês, Carlos Hirakawa, para introduzir essa espécie de bananeira no Nordeste. O então pesquisador e produtor de banana no Vale da Ribeira, nas imediações da cidade de Miracatu, em São Paulo, trouxe a banana-nanica para o Brasil alguns anos antes. O referido agricultor, iniciou, em 1974, uma multiplicação de bananeira dwarf cavendish, em sua propriedade. Com apenas 2 mudas que Hirakawa conseguiu na América Central, obteve grande sucesso na produção.
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