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Açude Caldeirão, no Piauí, recebe mais de 200 mil alevinos
O Departamento Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS) promoveu mais um peixamento com o objetivo de impulsionar a economia e promover alimentação saudável para sertanejos que vivem em regiões semiáridas. Desta vez, a ação foi realizada em um dos reservatórios mais importantes do Piauí.
Cerca de 200 mil alevinos das espécies tilápia e tambaqui foram distribuídos no Açude Caldeirão, no município de Piripiri (PI). Os peixes são oriundos da Estação de Piscicultura Adhemar Braga que fica situada na região. Vale destacar que os peixes da espécie tambaqui que foram inseridos no reservatório são de produção artificial, isso significa dizer que passaram pelo processo de hipofisação na própria unidade.
As pessoas que moram na cidade de Piripiri e em localidades próximas como, por exemplo, Caldeirão, Banda e Angical devem ser beneficiadas com a ação. Cerca de 200 famílias terão proveito de forma direta e indireta.
O chefe da Estação de Piscicultura do Caldeirão, Marcos Furtado, informou que Piripiri é a terceira cidade do Piauí, esse ano, contemplada com a ação. “O primeiro município a receber o peixamento em 2023 foi Lagoa de São Francisco onde foram distribuídos 80 mil alevinos das espécies tilápia e tambaqui. Já o segundo foi São João da Varjota, cidade a 450 km ao sul do Piauí, que também recebeu nas barragens dos povoados São Miguel, Pio IX e Jacus, 200 mil alevinos da espécie tilápia. Agora, chegou a vez de Piripiri”, explicou Furtado.
Ainda de acordo com o chefe da Estação de Piscicultura do Caldeirão, a meta de produção para esse ano deve alcançar os 2 milhões de alevinos para repovoamento em açudes e lagoas de todo o Piauí. “Já estamos preparando também a produção de tilápia com reversão sexual, com a proposta de atender um mercado cada vez mais exigente para produção de alevinos de qualidade, produção de alimentos seguros e incentivo a locais ambientalmente sustentáveis", finalizou Marcos Furtado.
SAIBA MAIS
O peixamento é o nome dado quando se realiza o povoamento, repovoamento ou estocagem de alevinos (filhotes de peixes) em barragens e açudes, por exemplo. O peixamento colabora para o aumento no número de peixes no local e, consequentemente, ajuda a impulsionar a economia.
Na prática, o peixamento tem o intuito de aproveitar as águas represadas pelas barragens para produção de peixe, um alimento rico em proteína e aminoácidos essenciais para a saúde da população. Além disso, é uma iniciativa que estimula a permanência de pequenos e médios produtores que atuam na atividade pesqueira.