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15 de Abril: Dia Nacional da Conservação do Solo
Conservar é preservar! É tempo de fazermos uma reflexão sobre a importância da correta utilização da terra para assim evitarmos a degradação. No próximo sábado, 15 de abril, é celebrado o Dia Nacional da Conservação do Solo. A importância de preservar o solo não remete somente à agricultura e à produção rural, mas, principalmente, à conservação do meio ambiente, dos ecossistemas e da garantia de vida na Terra.
A data foi instituída pelo Decreto de Lei nº 7.876, de 13 de novembro de 1989, como uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O dia 15 de abril foi escolhido em homenagem ao americano Hugh Hammond Bennett (15/04/1881 - 07/07/1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos e o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação de Solos daquela nação, além de uma referência para muitos outros países. Esta data foi criada com o objetivo de desenvolver um pensamento reflexivo e crítico sobre a importância da correta utilização do solo, como um recurso natural para a produção de alimentos e conservação do meio ambiente.
Conforme o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no final de 2022, entre os mais de 500 tipos de solos existentes no Brasil, 29,6% têm boa potencialidade ao desenvolvimento agrícola, mas apenas 2,3% se encaixam na nomenclatura muito boa. Ainda segundo o levantamento, 33,5% dos solos mostram uma potencialidade moderada. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os solos agrícolas, em todo o mundo, vêm se degradando a uma taxa de 0,1% ao ano.
Nesse contexto, fica a reflexão do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) para o uso consciente e responsável deste elemento que garante a nossa alimentação e, consequentemente, a nossa existência na Terra.
Por isso, o DNOCS pontua algumas dicas que podem ajudar nessa empreitada de conservação e preservação dos nossos solos. Fique atento:
• Atenção com o lixo!
O nosso lixo pode ser muito prejudicial ao solo, portanto fazer a coleta seletiva é de suma importância.
• Conservação da vegetação nativa!
Uma das formas mais eficientes de não agredir o solo é evitando o desmatamento.
• Reflorestamento!
Uma alternativa, quando a preservação da mata nativa não for possível, é recorrer ao reflorestamento de áreas degradadas.
• Combate a erosão!
Agricultores, sejam pequenos ou grandes, devem estar atentos aos projetos que podem ajudar no combate à erosão do solo, seja por meio da rotação de culturas ou mesmo impulsionando o uso de meios tecnológicos.
Não podemos esquecer que solos bem conservados reciclam nutrientes e se tornam mais férteis. Portanto, a preservação do solo pode ser vista como um conjunto de ações que, interligadas, buscam proporcionar o restabelecimento das condições de equilíbrio e sustentabilidade. Reconheçamos que o solo é vivo!
SAIBA MAIS
Segundo o então engenheiro do DNOCS, Luíz Hernani de Carvalho, em seu livro intitulado: Patologia dos solos nas barragens de terra, “o solo é o produto da alteração de material rochoso, desintegrado e decomposto pela ação de agentes físicos, químicos e biológicos. A ação destes agentes de alteração sobre as rochas, é chamada de Intemperismo. A matriz geradora dos solos é o magma, princípio de todas as rochas existentes no globo terrestre”.
Os solos podem ser examinados sob dois aspectos fundamentais:
- Factual: determinado pela identificação do solo através de sua composição e caracteres físico-químicos observados ou medidos através de ensaios;
- Interpretativo: aquele que agrupa os solos segundo classificação própria de cada ciência, que procura selecioná-los a partir de características comuns aos mesmos.
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