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Construído pelo DNOCS, açude São Gonçalo faz das terras paraibanas uma das mais promissoras da região
Açude São Gonçalo em construção
O Açude São Gonçalo foi construído pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), na época IFOCS (Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas), sob a administração da firma Dwight P. Robinson & Cia, entre as décadas de 20 e 30. Uma obra grandiosa e ousada que está localizada há cerca de 15 km da zona urbana do distrito de Sousa, na Paraíba. O reservatório é oriundo do Rio Peixe, há 449 km de João Pessoa, capital paraibana.
A obra "Zé Tarzan e Nina – Às margens do Rio Piranhas” , de Josemar Alves Soares, retratam que no ano de 1920 começou o processo de desapropriação e indenização de propriedades rurais que eram pertencentes aos senhores João Ferreira Rocha, Silva Mariz, José Ferreira Rocha, Donana Rocha e Brasílio Pordeus Silva, famílias nobres da região. Parte da localidade também pertencia ao Governo Federal que vislumbrava a construção do açude e do acampamento federal de São Gonçalo.
A construção do Açude São Gonçalo foi iniciada em 1921 e a inauguração aconteceu em 1936. O evento contou com a presença de inúmeras autoridades da época, entre militares, religiosos, jornalistas e representantes dos governos federal e estadual. A fita simbólica da inauguração foi cortada pelo Bispo de Cajazeiras, Dom João da Mata Andrade.
O açude e o Boqueirão de Piranhas (Engenheiro Avidos), em Cajazeiras, tinham como principal objetivo sanar problemas advindos da escassez de água na região da grande Sousa, como também o de se tornar referência em suprir as necessidades da terra, transformando-a em promissora e com uma grande perspectiva de investimento. Hoje o Açude São Gonçalo é reconhecido como uma das mais belas atrações turísticas do sertão paraibano.
Maior reservatório hídrico do município de Sousa, o Açude São Gonçalo recebeu águas advindas da transposição do Rio São Francisco em fevereiro de 2022. Conforme blogs e portais da região, por influência da liberação das águas, o manancial, que tinha capacidade para receber 40.582.277 de metros cúbicos, acabou atingindo uma quantidade maior: 41.089.861 metros cúbicos.
VOCÊ SABIA?
Conforme a obra de Josemar Alves Soares, o início do processo de assenhoramento do sertão paraibano começou após a chegada de Teodósio de Oliveira Ledo, um nobre português das Ordenações Portuguesas no Brasil que promoveu a exploração e ocupação dos sertões paraibanos, onde empreendeu terras em todas as ribeiras até o Rio Piranhas, localizado no estado da Paraíba. Teodósio de Oliveira foi fundador de vários povoados, arraiais e vilas que posteriormente se tornaram municípios. Ele fez história entre os anos de 1680 e 1690.
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