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Vulnerabilidade no trânsito: você cuida do menor
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) afirma que deve haver uma hierarquia de respeito dos condutores em relação aos mais frágeis. Pela ordem, pedestres são os mais vulneráveis, seguidos dos ciclistas, motociclistas, dos condutores de veículos de pequeno porte e, assim por diante.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), quase metade (49%) das pessoas que morrem nas vias em todo o mundo são pedestres, ciclistas e motociclistas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de de 45 mil pessoas perdem a vida todos os anos em acidentes de trânsito.
Boa parte dessas ocorrências poderiam ser evitadas, respeitando as velocidades máximas e mínimas nas vias, não dirigindo sob efeito de álcool ou outras drogas, não realizando ultrapassagens indevidas, nem utilizando celular ao volante, ou seja, obedecendo a legislação.
Mas como cuidar dos mais vulneráveis?
Algumas regras que os condutores devem seguir no trânsito dizem respeito aos mais vulneráveis e quando respeitadas reduzem os riscos de mortes e lesões.
A seguir, dicas simples de cuidados que devem ser adotados no dia a dia que podem salvar vidas:
- Respeitar e dar preferência ao pedestre em qualquer circunstância, principalmente na faixa de pedestres;
- Usar sempre a seta, ela também orienta ciclistas e pedestres de suas intenções;
- Manter distância mínima de 1,5 metro do ciclista;
- Ficar atento nos cruzamentos para respeitar as preferências do local;
- Não acelerar para passar no sinal amarelo e, se possível, parar.
Pedestres e ciclistas no Conexão DNIT
No material do Programa Conexão DNIT, o professor encontra um plano de aula pronto para ser aplicado em sala de aula contendo dicas, explicações das atividades de forma transversalizada, exercícios de fixação entre outros.
Em Educação Física, por exemplo, o professor do terceiro ano pode baixar material com o título: “Percepções e cuidados no trânsito”, e ensinar sobre os cuidados com os pedestres.
A atividade “Pega pedestre” é dividida em etapas e requer espaço para “ruas e calçadas”. Nela, as crianças farão papéis distintos de: veículos, semáforos, pedestres etc. E a partir da interpretação desses papéis farão algumas simulações como: atravessar a rua em segurança; atravessar a rua em uma condição de travessia insegura; atravessar na faixa de pedestres de forma segura, entre outros. Oito regras foram propostas para que o objetivo do jogo seja atingido.
Após a vivência, o professor pode abrir uma roda de conversa e propor uma reflexão sobre as dificuldades de realizar a travessia e a importância de utilizar locais seguros para fazê-la.
Link: https://servicos.dnit.gov.br/conexao/
Juntos salvamos vidas!