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DNIT 20 Anos
História do DNIT em São Paulo é marcada pela gestão dos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário
A Superintendência Regional do DNIT em São Paulo teve sua sede implantada no início da década de 1960, na altura do Km 230 da BR-116/SP-RJ, mais conhecida como Via Dutra – e à época da sua implantação, denominada BR-2.
Vista aérea da Superintendência Regional do DNIT em São Paulo
O prédio sediava o 8º Distrito Rodoviário do extinto DNER (sucedido pelo DNIT em 2001). Como fato marcante de sua história, destaca-se que em 15/11/1967, o local recebeu a visita do então Presidente do Brasil, General Arthur da Costa e Silva por ocasião das obras de duplicação rodoviárias entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Obras na Via Dutra entre os anos 70 e 90
A Superintendência do DNIT-SP conta, em 2021, com 72 agentes públicos em serviço, entre servidores e terceirizados que prestam apoio administrativo, limpeza, condução de viaturas e segurança.
Foto atual da fachada da Superintendência Regional do DNIT em São Paulo
A sede da autarquia no Estado é responsável pelo planejamento e gerenciamento de vias terrestres e navegáveis. Trata-se de uma das poucas unidades regionais que jurisdiciona infraestrutura de transportes nos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.
Além de projetos de novas rodovias e transposições ferroviárias, o DNIT-SP executa a manutenção e a supervisão dos ativos, incluindo-se a operação da hidrovia Tietê-Paraná e suas eclusas, tarefa bastante desafiadora.
Unidades Locais
Taubaté - Quanto à Unidade Local de Taubaté, foi instalada também em meados de 1960 pelo antigo DNER, para servir de apoio aos serviços rodoviários na região. A UL de Taubaté está localizada em um ponto estratégico no Estado de São Paulo, próximo ao km 113 da Rodovia Presidente Dutra, o que facilita o trabalho de seus servidores nas rodovias localizadas no Vale do Paraíba e Litoral Norte.
Placa de inauguração da Via Dutra
Participação do então DNER em desfile cívico
Atualmente, estão lotados na UL sete servidores, entre engenheiros, analistas, técnicos e agentes de trânsito. A equipe também conta com o apoio de funcionários terceirizados como secretárias, auxiliar da limpeza e vigilantes.
As principais atividades da UL são manutenção e conservação rodoviárias, manutenção da faixa de domínio, operações rodoviárias, apoio à Superintendência em processos judiciais, inventariança ferroviária, obras de emergência, manutenção de arquivo físico e atendimento ao cidadão.
Entre as rodovias sob jurisdição da UL/Taubaté estão a BR-101/SP – Governador Mário Covas – Ubatuba, BR-459/SP – Lorena/Itajubá – Piquete/Lorena e a BR-488/SP – Anel Viário de Aparecida.
Histórico da BR-116/SP-RJ (Via Dutra)
Registro - A Residência do DNIT na rodovia BR-116/SP – Régis Bittencourt é localizada na cidade de Registro/SP. Mais conhecida como Rodovia Régis Bittencourt, a estrada foi implantada em janeiro de 1961 e assim nomeada em homenagem ao engenheiro do DNER que exerceu função de chefia no órgão, durante a década de 1950.
A rodovia BR-116/SP, antiga BR-2, foi construída no período de 1957 a 1961, pela Comissão Especial de Construção, CEC-BR-2. Após a extinção da citada Comissão, foi criada a Residência de Conservação e Fiscalização denominada R-8/5, com sede na cidade de Registro, tendo sido criados também três núcleos de Conservação, situados nas cidades de Juquitiba NC-1, Miracatu NC-2 e Barra do Azeite (Distrito de Cajati) NC-3.
Plantas da BR-116/SP-PR
A Residência exercia os serviços de fiscalização e conservação direta da rodovia. Possuía no seu início mais de 400 funcionários, distribuídos nesses 4 pontos, e na época contava com máquinas de terraplenagem, tais como tratores de esteira, pás carregadeiras, motoniveladoras, caminhões basculantes, caminhões de carroceria, além de uma usina de asfalto à quente e uma de asfalto à frio, pugmill.
A fiscalização dos serviços de restauração e melhoramentos que sucederam a construção era toda feita por funcionários da residência, que dispunha de equipe de topografia e de laboratório.
A conservação era também feita por pessoal próprio, e as máquinas de terraplenagem executavam serviços de remoção de barreiras e recomposição de aterros, acidentes comuns na região, que a época era atingida por chuvas intensas e incessantes, que danificavam o solo da região, de pouca coesão, característico da Serra do Mar, região atravessada pela rodovia.
A Residência abrangia o trecho da rodovia compreendido entre os quilômetros 15 e 304 antigos, atuais km 268,9 (Taboão da Serra/SP) e 568,6 (Divisa SP/PR), tendo agregado o subtrecho inicial entre os quilômetros 15 e 23 que eram da jurisdição do DER/SP.
O primeiro engenheiro residente foi o Eng. Fernando Abott Coelho, que chefiou a Residência desde a sua criação até o ano de 1968, quando foi substituído pelo Eng. Jorge Alberto de Sousa Gonçalves, que administrou até o ano de 1970, quando assumiu o Eng. Domingos Carlos Guedes, que permaneceu nesse cargo até o ano de 1990, quando a rodovia BR-116/SP-PR passou a ser administrada pelo DER/SP, órgão estadual.
Em 1995, a gestão da via foi devolvida ao DNER, tendo assumido o cargo de chefia o Eng. Ademir Marques, que o ocupa até a presente data.
A Residência R-8/5, passou posteriormente a ser designada por RR-8/5 e depois, já sob administração do DNIT (pós-2001), como Unidade Local do DNIT, em Registro/SP. No local, trabalham cinco agentes, que exercem apoio na fiscalização de obras e serviços de engenharia contratados pelo DNIT-SP em todo o estado.
Foto aérea de trecho da Rodovia Régis Bittencourt
Bauru - A Unidade Local de Bauru colabora diretamente com o Núcleo de Administração Ferroviária do DNIT-SP, promovendo a guarda de acervo documental, prestando apoio em vistorias dos bens móveis e imóveis de propriedade da autarquia, espalhados pelo estado, auxiliando nos processos de destinação desse patrimônio às instituições interessadas e fazendo interlocução com órgãos judiciais e o Ministério Público, nas demandas que envolvam o acervo ferroviário.
Fotos históricas da estação de Bauru
Foto histórica da instalação da UL de Bauru
São José do Rio Preto - A Unidade Local de São José do Rio Preto, desde 2018, funciona em novas e modernas instalações no referido município. Até então, ocupava um imóvel cujo terreno era compartilhado com outras entidade públicas federais, como o Ibama e a PRF. Conta, atualmente, com 5 agentes, dos quais 3 servidores, que executam a fiscalização das rodovias situadas no norte e noroeste de SP, tais como a BR-153 (que, embora concedida, possui obras do DNIT em andamento), a BR-158 e a BR-262.