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Tamanduá-bandeira é avistado na BR-319
O DNIT registrou um tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), próximo a uma obra de arte corrente (bueiro) na BR-319, durante a realização das atividades do Programa de Prevenção de Colisão de Fauna Silvestre, que monitora os animais atropelados e avistados ao longo da rodovia, entre as cidades de Manaus/AM e Porto Velho/RO.
Esses animais nativos das Américas, apesar de serem grandes em tamanho (podem atingir acima de 2 metros de comprimento), são difíceis de serem vistos na natureza, já que são animais solitários e costumam ficar em abrigos escondidos dentro das florestas.
Curiosidades
Essas espécies desempenham importante papel ecológico, pois se alimentam de insetos, preferencialmente formigas e cupins, chegando a quase 30 mil por dia e espalham na terra resíduos e nutrientes, a deixando adubada.
Uma curiosidade sobre os tamanduás é que, apesar de serem mamíferos, não possuem dentes e utilizam sua enorme língua pegajosa para tirar os insetos de dentro dos cupinzeiros ou formigueiros.
Infelizmente, a espécie já é considerada extinta em alguns locais de sua distribuição geográfica, e no Brasil é um dos animais na lista de risco de extinção. Além dele, existem outras espécies de tamanduás no país, entretanto essa é a maior delas.
Fato interessante registrado pela equipe em campo foi que esse animal estava bem próximo a um bueiro, o que indica que caso seja necessário e adequado, esses animais devem estar utilizando esses locais como passagem, o que diminui expressivamente o risco de atropelamentos ao cruzar a rodovia.
Com informações do Consórcio Prosul-Mac III.