Em Humaitá e Canutama, DNIT e Ibama encerram ciclo de audiências sobre repavimentação do Trecho do Meio da BR-319/AM

Encerrando um ciclo de quatro audiências públicas para discutir com a população os projetos de repavimentação do Trecho do Meio da BR-319/AM, no Amazonas, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) se reuniram com as comunidades de Humaitá (presencialmente) e Canutama (videoconferência), na noite desta sexta-feira (1º).

O objetivo deste e dos outros três encontros realizados em regiões lindeiras à rodovia, ao longo desta semana, é a conversa direta com a população, de forma que quem vivencia a realidade do Trecho do Meio conheça melhor os estudos, contribua com sugestões e tire as dúvidas sobre o projeto do empreendimento.

A audiência contou com a apresentações da atuação do Ibama no processo de licenciamento ambiental, do estudo de impacto realizado pela consultoria contratada do DNIT e do detalhamento do projeto de engenharia feito pela Autarquia. Nos estudos, realizados minuciosamente, são identificados dados como as diferentes espécies de animais da região e o perfil e dificuldades da população que vive ao longo da BR-319/AM.

Durante sua apresentação, o diretor de Planejamento e Pesquisa do DNIT, Luiz Guilherme Rodrigues de Mello, lembrou como o fluxo de veículos no Trecho do Meio fica comprometido, principalmente no inverno, devido à falta de pavimentação. “Mesmo com os esforços que o DNIT faz para tentar manter a trafegabilidade, a estrutura de engenharia existente não permite que seja mantida por todo o ano”, explicou o diretor. “Isso impacta e causa prejuízo para o direito de ir e vir da sociedade. Por isso, esse é o nosso papel: fazer um projeto que permita trafegabilidade em todas as épocas do ano”, completou.

Reforçando a importância da repavimentação do segmento, o diretor apresentou uma simulação em 3D de como ficará o Trecho do Meio da BR-319/AM e ressaltou a preocupação da Autarquia com a questão ambiental em todo o projeto. “Todo lugar onde colocarmos a mão para repavimentar a BR terá uma compensação ambiental”, garantiu o representante do DNIT.

O analista ambiental do Ibama e presidente da audiência, Rodrigo Herles, enfatizou o que disse nos demais encontros e considerou “um momento espetacular” em que a população tem a oportunidade de conversar com os órgãos envolvidos no projeto. “É um momento muito rico. Fizemos outras três audiências muito proveitosas, então peço que aproveitem e se manifestem, esclareçam e tirem todas as dúvidas”, recomendou.

Participação popular - Além de ser feito em videoconferência com a comunidade de Canutama, o encontro desta sexta-feira em Humaitá também foi transmitido em tempo real pelo YouTube do DNIT para quem não conseguiu comparecer aos espaços físicos.

Os encontros para ouvir a população foram amplamente divulgados, com objetivo de conversar com o máximo de moradores da região para executar a obra da melhor forma possível. As contribuições ainda podem ser enviadas nos próximos 15 dias por e-mail (audiencia.319am@dnit.gov.br) ou pelo aplicativo Whatsapp (21 96434-3133).

Por meio das audiências públicas, a sociedade tem a oportunidade de conhecer o projeto, o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), além de tirar as dúvidas e apresentar sugestões para a reconstrução desse trecho da rodovia. Todas as contribuições são de caráter consultivo e farão parte do processo de licenciamento do empreendimento.

EIA/RIMA - O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) elaborado pelo DNIT visa a obtenção da Licença Prévia (LP) junto ao IBAMA. A LP atesta a viabilidade ambiental do empreendimento e estabelece os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases do licenciamento.

O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) apresenta os resultados dos estudos técnicos do Estudo de Impacto Ambiental e contém linguagem clara para divulgação dos elementos do estudo ambiental aos grupos sociais e instituições interessados no licenciamento do empreendimento.

Coordenação-Geral de Comunicação Social