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Transplante de árvores protege biodiversidade na área da BR-448
Há dois anos as margens da nova rodovia recebem diversas ações previstas no plano básico ambiental
Publicado em
13/07/2012 14h55
Atualizado em
25/05/2015 07h44
Há dois anos as margens da nova rodovia recebem diversas ações previstas no plano básico ambiental
Desde o começo da construção da BR-448 (Rodovia do Parque) na região metropolitana de Porto Alegre, a Superintendência Regional do DNIT no Rio Grande do Sul transplantou 215 árvores imunes ao corte e protegidas pela legislação. Os transplantes, na área de construção da nova rodovia, atendem às condicionantes ambientais da Licença de Instalação do empreendimento.
Segundo Sílvia Aurélio, engenheira florestal na equipe da gestão ambiental da obra, “há todo um cuidado e uma preocupação com a funcionalidade e estética das áreas que recebem as árvores”. O procedimento, além de assegurar o salvamento de uma parcela da biodiversidade local, é um método que garante o restabelecimento das funções da flora na natureza e o embelezamento desejado em menor tempo.
As árvores foram transplantadas para locais próximos e com características semelhantes aos de origem, como em áreas da faixa de domínio, praças e instituições nas cidades do entorno do empreendimento. Após a operação, seguindo o Plano Básico Ambiental da rodovia, há o monitoramento de cada árvore transplantada por um período de 15 meses. Isto garante um percentual de sobrevivência total dos transplantes acima de 72%. Entre as espécies transplantadas na área da BR-448 estão: corticeira-do-banhado (Erythrina crista-galli), butiazeiro (Butia capitata ), Jerivá (Syagrus romanzoffiana) e as figueiras nativas do gênero Ficus.
Nos dois anos de implementação da BR-448, a área que abrange os municípios de Sapucaia do Sul, Esteio, Canoas e Porto Alegre, recebeu várias ações para preservar seus recursos naturais. Entre eles, o monitoramento dos recursos hídricos, a construção de passagens de fauna, revegetação dos taludes, destinação adequada dos resíduos sólidos nos canteiros de obras e um trabalho de sensibilização ambiental das comunidades afetadas.
13/07/2012
Assessoria de Imprensa DNIT